A volta do senador ao PT era aguardada desde o ano passado, quando Randolfe se desfiliou da Rede Sustentabilidade, partido onde esteve de 2015 a 2023. Antes, foi filiado ao PSOL de 2005 a 2015.
Também compareceram ao ato de filiação, realizado no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Com a confirmação da filiação de Randolfe ao PT, os três líderes do governo agora são petistas. Os outros são Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados.
Voltei! Voltei porque aquele sonho que nasceu no meu coração de menino continua vivo. Foi aqui que vi a prática das teorias que tanto li nos livros. Foi aqui que vi um homem pobre, retirante nordestino, trabalhador, metalúrgico, lutador, se tornar o maior líder mundial. Foi… pic.twitter.com/PdwC2XCNCU
No X (antigo Twitter), Randolfe disse que voltou ao PT porque, no partido, com Lula, entendeu “que é possível construir um País mais justo””. “Voltei porque entendi que não posso esquecer de onde vim. Que aqui sou instrumento da mudança que quero para o Brasil e para o Amapá.”
Randolfe Rodrigues é senador pelo Amapá desde 2011 – foi eleito em 2010 e reeleito em 2018. Antes de chegar ao Congresso Nacional, foi deputado estadual pelo Amapá, entre 1999 e 2007 – eleito em 1998 e reeleito em 2002. Apesar de representar o estado, ele nasceu em Garanhuns (PE), mesma cidade natal de Lula. O senador tem 51 anos.