Num segundo momento, a programação se estenderá para atendimento aos usuários em pontos estratégicos, visando abordar sobre a valorização da Vida.
Conforme a médica do Integrar e palestrante, Isadora Bonasina, a opção foi por não abordar a questão do suicídio e, sim, trabalhar na prevenção da saúde mental da infância e adolescência, abordando a atenção primária, as especialidades e os PSFs, para que estejam aptos em reconhecer, fazer a classificação de risco da saúde mental da infância e adolescência, para onde e como encaminhar, quais casos encaminhar. “A organização da Rede visa a transformação gradual do ambulatório em CAPSIJ- Caps Infanto-juvenil, explica”.
Sobre a demanda, a médica comentou que a fila de espera conta com mais de setecentos pacientes. “Em atendimentos ativos estão entre 350 a 400 pacientes, mensalmente. Se somarmos as consultas médicas, os atendimentos de psicoterapia, os acolhimentos, os grupos, totaliza em torno de setecentos atendimentos por mês. Não é possível atender toda essa demanda, infelizmente”, observa Isadora.
A intenção dessa palestra, de acordo com Isadora, é a construção de um fluxograma com todos os envolvidos para organização dos atendimentos, conforme classifica ao de risco: leve, moderado e grave.