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Agronegócio

Seminário para Desenvolvimento Agropecuário trará informações sobre aviação agrícola

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Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, será a sede do 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário, com um foco especial em Aviação Agrícola, tanto tripulada quanto remotamente pilotada. Com apoio do Instituto do Agronegócio (IA) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO-MT), o evento, que ocorrerá entre os dias 7 e 8 de agosto, tem como principais objetivos orientar os participantes sobre a legislação vigente, apresentar instrumentos de aferição atmosférica, discutir entraves e encaminhar demandas para a segurança das aplicações aeroagrícolas.

A aviação agrícola é uma atividade fundamental para o setor agropecuário, compreendendo o uso de aeronaves para a aplicação de defensivos, fertilizantes, semeadura, povoamento de água e combate a incêndios em vegetação, entre outras funções. Conforme a Lei nº 14.406, de 2022, essas atividades são essenciais para a eficiência e segurança das operações agrícolas no Brasil.

Durante o seminário, serão abordados tópicos cruciais como a legislação atual que rege a aviação agrícola. Segundo a legislação, os equipamentos utilizados para aspersão e pulverização devem seguir regulamentos específicos. Além disso, as atividades de aviação agrícola incluem o uso de defensivos e fertilizantes, semeadura, povoamento de água, combate a incêndios em vegetação e outros usos recomendados. O poder público pode incentivar estas atividades, incluindo a formação e treinamento de pilotos.

O Ministério da Agricultura desempenha um papel vital na regulamentação e apoio à aviação agrícola. É responsável pelo registro e manutenção de cadastros de empresas que operam nessa área, pela publicação de produtos químicos permitidos, pela realização de testes operacionais de aeronaves e pela fiscalização das atividades, assegurando a proteção à vida, saúde, fauna e flora. Além disso, o Ministério pode apoiar financeiramente e tecnicamente estas operações, colaborando com universidades e outras instituições para promover pesquisas e treinamentos.

O seminário será uma oportunidade para discutir esses regulamentos e práticas, buscando aprimorar a segurança e eficiência das operações aéreas no setor agrícola. Entre as atividades planejadas, haverá demonstrações de equipamentos de aviação agrícola, apresentações sobre novas tecnologias e instrumentos de aferição atmosférica, além de mesas-redondas para discutir desafios e soluções para a segurança nas aplicações aeroagrícolas.

Lucas do Rio Verde, um dos principais polos agropecuários de Mato Grosso, foi escolhido para sediar o evento devido à sua relevância no setor. O seminário promete reunir produtores, especialistas, autoridades governamentais e representantes de empresas de aviação agrícola, promovendo um ambiente de aprendizado e troca de experiências.

Aqui a programação completa do 3º Seminário para Desenvolvimento Agropecuário de Mato Grosso

  • Data: 7 e 8 de agosto
  • Local: Lucas do Rio Verde, Mato Grosso
  • Contato: (65) 3549-7200

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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