Dubai, cidade localizada nos Emirados Árabes Unidos, enfrentou recentemente uma das piores chuvas de sua história, gerando alagamentos e transtornos para os moradores e turistas. A tempestade, que ocorreu na última terça-feira (16), resultou em um volume de chuva que superou as expectativas anuais.
De acordo com a agência de notícias estatal WAM, Dubai registrou um total de 142 milímetros de chuva em menos de 48 horas, um volume consideravelmente maior do que o esperado para o ano inteiro, estimado em 94,7 milímetros.
A chuva intensa também afetou outros países vizinhos, como Arábia Saudita, Catar, Bahrein, Paquistão e Omã, mas os Emirados Árabes Unidos foram os mais impactados. Até o momento, segundo autoridades locais, 150 pessoas morreram, 600 animais também não resistiram e mais de 1.200 casas foram destruídas no Oriente Médio.
Especialistas levantam a hipótese de que a técnica conhecida como “semeadura de nuvens” pode ter desempenhado um papel nesse cenário. A semeadura de nuvens envolve intervenções humanas para estimular a formação de chuvas, geralmente por meio de bombardeios com produtos químicos nas nuvens.
Esta prática é comumente empregada em regiões áridas como os Emirados Árabes Unidos, que possuem muitas usinas de dessalinização e dependem de chuvas para obter água potável.
Segundo relatos de meteorologistas locais, teriam ocorrido sete voos para a semeadura de nuvens antes das tempestades. No entanto, o governo não confirmou oficialmente esses voos, apenas negou que tenha ocorrido tal atividade durante a terça-feira do evento climático extremo.
O Centro Nacional de Meteorologia dos Emirados Árabes, responsável pela semeadura de nuvens, ainda não se manifestou sobre o assunto.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.