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Agronegócio

Semana termina em alta e com projeções animadoras

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Os mercados de commodities agrícolas terminaram a semana em alta, com significativas valorizações nos preços da soja, milho e trigo na bolsa de Chicago, refletindo uma combinação de fatores climáticos adversos e ajustes nas projeções de produção em várias regiões chave ao redor do mundo.

No cenário da soja, destaca-se o aumento nas projeções de produção no Brasil para a safra 2023/24, que deve alcançar 151,24 milhões de toneladas, um aumento de 1,78% em relação às previsões anteriores. Apesar disso, esta cifra representa uma queda de 4,2% em comparação com a safra anterior.

Particularmente notável é a expectativa para o Rio Grande do Sul, que poderá ter a maior safra de sua história, com uma projeção de 22,80 milhões de toneladas, um aumento substancial em relação aos 13,33 milhões de toneladas do ciclo 2022/23.

Nos Estados Unidos, 22% da área plantada de soja enfrenta algum nível de seca, um índice que se mantém estável na comparação semanal, mas que mostra um aumento em relação ao ano anterior. Essa situação tem levado a uma cautela no mercado, que observa uma possibilidade de correções técnicas nos preços.

MILHO – O milho também viu uma alta nos preços, com os contratos futuros aumentando 1,57% e sendo negociados a US$ 4,355 por bushel para entrega em maio. Esse aumento é influenciado, em parte, pela redução nas expectativas de produção na Argentina, que agora estima colher 50,5 milhões de toneladas neste ano, significativamente menos do que as previsões anteriores. No Brasil, a projeção para a produção total de milho em 2023/24 foi ajustada para 126,12 milhões de toneladas, ligeiramente acima da previsão anterior.

Adicionalmente, a demanda por etanol nos Estados Unidos parece robusta, com o USDA indicando uma demanda de até 137,17 milhões de toneladas de milho para a produção do biocombustível, fator que também contribui para a alta nos preços.

TRIGO – Os preços do trigo subiram 0,77%, negociados a US$ 5,56 por bushel para entrega em maio. Os investidores estão particularmente atentos à produção europeia, especialmente após a FranceAgriMer, órgão do Ministério da Agricultura da França, reduzir o percentual de trigo em condições boas ou muito boas de 65% para 64%.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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