Uma Semana de Moda milanesa com presenças regulares das passarelas de Londres. Desfiles físicos reduzidos para 20, ao invés de 22. Mais um espetáculo visual de Pharrell Williams, frente à Louis Vuitton. Presença do virtuosismo do bordado Selleria.
Podemos continuar com o resumo da Semana de Moda masculina, mas não conseguiríamos demonstrar a fundo como será o homem de 2025. Por isso, o GPS preparou um compilado com o que rolou entre os dias 14 e 18 de junho, nas passarelas e ruas de Milão.
Dolce&Gabbana
Depois da badalada festa de lançamento da disputada coleção com a Havaianas, realizada no dia 13 de junho, a Dolce&Gabbana desfilou sua coleção com a temática ‘Beleza Italiana’. Tramas naturais e listras foram apenas alguns dos elementos elencados para estampar o verão da label.
A apresentação teve como subsídios uma mistura de bossa nova e uma fragrância tropical que tomou conta do desfile.
No ano em que completa cem anos, a grife homenageou os códigos universais de sublimação da FEndi que antecedem a primeira silhueta masculina revelada na marca, em 1990.
Do começo ao fim, a coleção aproveita-se do virtuosismo do bordado Selleria, uma técnica passada à família Fendi por mestres-seleiros romanos em 1925. Aumentada ou diminuída, ela é reinterpretada em jacquards justos em risca de giz e tecida em listras ou no logo FF tonal, por meio de texturas em linho e pelúcia, ou aplicada como superfície em denim boro japonês, ou reduzida a uma estrutura minimalista nos agasalhos em pura lã ou em acessórios de couro.
Ao contrário da linha minimalista já apresentada, o verão da Gucci surpreendeu com peças coloridas e estampadas. A coleção fala de encontros entre a cidade e a praia, e entre pessoas que amam a vida. Mais claramente, fala sobre liberdade.
Nas passarelas, modelagens soltas, micro shorts e tricôs foram eleitos os representantes da estação. Um dos ícones da maison, o Horsebit, marcou presença em sapatos e cintos.
A roupa formal se desdobra em dois formatos, um com ternos elegantes de três botões, trespassado, linha alta e mangas justas para manter a silhueta exata; as calças combinando têm uma aba abotoada para segurar o tornozelo. O outro, com jaquetas trespassadas retas e descontraídas, cortadas em popelina leve.
Representar o mundo inteiro. Esse foi o objetivo de Pharrell Williams no desfile realizado na sede da Unesco em Paris. Como de habitual, o show teve início com uma reunião pré-show entre amigos e colaboradores de Pharrell.
Definido como uma homenagem aos seres humanos, o espetáculo foi composto por tons de pele combinados com roupas monocromáticas. O terno de abertura foi feito em um veludo escuro formal.
Havia uma orquestra vestindo ternos personalizados da LV, e o coro gospel Voices of Fire usando roupas xadrez Damier. A trilha sonora apresentou três peças originais produzidas por Pharrell: ‘Triumphus Cosmos’; ‘Birds Don’t Sing’, com participação de John Legend, e ‘Falling Up’.
O diretor argentino Adrian Appiolaza fez com que cada look representasse uma persona diferente, mas, o estilo exagerado continuou sendo a característica mais forte da maison. Futebol e frutas apareceram na coleção. Além dos looks, a diversidade de idade e gênero foi destaque no quesito casting.
Cores e detalhes sofisticados tomaram conta das peças apresentadas por Miuccia Prada e Raf Simons. Alguns looks chamaram a atenção de uma maneira especial, por apresentarem obras do pintor francês Bernard Buffet.
A linha relembrou os anos passados e deixou um pouco de lado as tendências vistas atualmente, como o oversized.
Explorar o sportswear de uma forma inusitada foi o que Martine Rose, estreante na Semana de Moda, fez. “Ir contra o que as pessoas esperam de um desfile em Milão. Eu quero fazer para que as pessoas não entrem e imediatamente entendam”, assim Martine definiu a coleção.
Camisas de time justas e calças que se tornam extensões de bermudas de boxe combinadas com bonés, bolsas de crochê e saias lápis fizeram o equilíbrio retratado por Martine.
A alfaiataria leve da maison casou com a estação mais quente do ano. tecidos acetinados e as maxi bags, estas que aparecem cada vez mais no closet dos homens, foram alguns dos pontos de destaque da coleção.
Em uma paleta de cores claras e neutras, coletes de seda e os blazers de linho também tiveram vez nas passarelas.
Alessandro Sartori apresentou uma linha contemporânea. Em uma variedade de tecidos, o linho foi a estrela da festa. Os tricôs e o couro complementaram as peças. Nos pés, os mocassins se destacaram.
No encerramento do desfile, o ator Mads Mikkelsen surgiu como um dos modelos de Zegna.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.