Esta terça-feira (25) foi o segundo dia de desfiles da Semana de Moda de Alta-Costura . Realizado em Paris, o evento contou com passarelas da Chanel, Alexis Mabille, Stéphane Rolland, Charles De Vilmorin, Imane Ayissi e Giorgio Armani Privé.
Este é o primeiro desfile desde o anúncio da saída de Virginie Viard da diretoria criativa da Chanel. A coleção de Alta-Costura da maison apresentada nesta terça-feira foi desenvolvida pelo Fashion Creation Studio.
“ Sofisticada e teatral, a coleção outono-inverno 2024-2025 de Alta-Costura apresentada pelo Fashion Creation Studio no Palais Garnier mistura os mundos da ópera e da Chanel Haute Couture. Ricamente bordada, a coleção impregna os códigos da casa com um toque romântico “, explicou a maison.
O tafetá foi um destaque na coleção, além do clássico tweed da Chane, com detalhes em tasséis, franjas, laços e penas.
Giorgio Armani Privé trouxe uma coleção de outono-inverno 2024-2025 Alta-Costura que gira em torno de pérolas.
“ Serenas em sua beleza, as pérolas são historicamente associadas à lua, água, sabedoria, pureza e amor. As mulheres estão vestidas com jaquetas esculpidas com ombros poderosos e calças esvoaçantes, com sobretudos, tops e saias líquidas, ou em vestidos longos que traçam a figura e permitem que cada movimento trêmulo e delicado do corpo seja perfeitamente percebido “, afirmou a marca em seu Instagram.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.