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MATO GROSSO

Semana da Adoção: alunos são premiados em concurso de redação

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Cerca de 2 mil crianças participantes, de mais de 10 municípios de todo o Estado e 8 mil famílias impactadas. Além de 12 jovens premiados. Esse foi o saldo da 10ª edição do Concurso de Redação sobre Adoção. Evento realizado pela Associação Mato-Grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) com o apoio do Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), ligada a Corregedoria-Geral da Justiça.
 
A cerimônia de premiação das melhores redações foi realizada nesta quinta-feira (25/05), Dia Nacional da Adoção, de forma híbrida, presencialmente no auditório Gervásio Leite, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e de forma virtual pela plataforma Microsoft Teams e pelo canal do TJMT no Youtube. O coral Canto e Encanto da Escola municipal Salvelina Ferreira, de Várzea Grande, regido pelo professor Uilson brindou os participantes do evento com apresentação.
 
Estudantes do 6º ao 9º ano de escolas públicas e privadas de todo o Estado inscreveram 142 redações sobre a temática: “Adoção: de repente uma família”. O objetivo foi sensibilizar e desmistificar o tema adoção ao público infanto-juvenil.
 
Uma das ganhadoras foi a aluna da Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira, de São José do Rio Claro (315 km a médio-norte de Cuiabá), Daiane Mello Santos, primeira colocada na categoria 9º ano. “Foi maravilhoso ter essa experiência, não esperava pelo primeiro lugar. Conhecia a adoção, mas com o concurso pude conhecer o sentido real desse ato de amor entre pais e filhos adotivos. Um aprendizado que vou levar para o resto da minha vida”, afirmou.
 
O sentimento de alegria foi compartilhado com a aluna da mesma escola e a segunda colocada na categoria 8º ano, Raphaela de Paula. “Estava bem ansiosa e foi uma sensação muito legal escutar a minha redação sendo lida. Com esse concurso pude me aprofundar sobre adoção e conhecer esse ato de amor. Estou muito feliz”, disse.
 
A aluna do Colégio Fênix de Cuiabá, Letícia Cavalcante de Abreu, terceira colocada na categoria 6º ano, também destacou a oportunidade de aprendizado. “Antes do concurso conhecia muito pouco sobre adoção, para produzir a redação foi preciso estudar e ler mais sobre o tema e o que aprendi foi como a adoção muda vidas e é importante para sociedade. Amor acima de tudo”, pontuou.
 
Para a professora do Colégio Salesiano São Gonçalo, Ana Paula Braz, a proposta da Ampara e do concurso de redação foi importante não só pelo processo da escrita, mas para levar aos alunos o desafio de pesquisar e se informar sobre o assunto. “A adoção não está presente no dia a dia de muitos, então foi preciso estudar, discutir o tema o que repercutiu nas duas redações premiadas do Colégio com os alunos Fernando Colombiano, do 8° ano, e a Mariana Joaquim, do 9° ano. Cumprindo assim com o propósito maior de fomentar e desmistificar a adoção”.
 
“Queremos levar conhecimento às crianças, adolescentes e aos professores sobre como se dá a constituição da família por adoção, trabalhando para desmistifica-la, e consequentemente diminuir o preconceito. E lendo as redações vemos muitos mitos e desinformações e o mais importante, com esse concurso conseguimos impactar essas crianças, adolescentes e suas famílias de uma maneira positiva. Queremos agradecer a todos que participaram e que ajudam a divulgar essa causa”, afirma a presidente da Ampara, Daisy Guilem.
 
Para a secretária-geral da Ceja, Elaine Zorgetti Pereira, foi muito gratificante celebrar Dia Nacional da Adoção com a premiação do concurso de redação. “Falar de adoção, principalmente no dia de hoje, levar conhecimento para toda sociedade sobre o procedimento legal da adoção e desmistificar todos os mitos é um trabalho diário e essencial. A adoção é um assunto muito importante e que precisa ser esclarecido e amplamente discutido, desde cedo. Atualmente Mato Grosso conta com 548 pretendentes habilitados a adotar e 57 crianças disponíveis para adoção, de um total de 517 acolhidas Ou seja, ainda temos muito que trabalhar nesse assunto”, apontou.
 
A secretária de Estado de Assistência Social, Grasielle Bugalho, representante no evento da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, ressaltou o amor envolvido na adoção. “Parabenizo a Ampara, o Tribunal de Justiça e a Ceja por esse trabalho essencial na adoção. Além das escolas e dos alunos que toparam participar desse concurso. Ao longo da minha carreira trabalhei no Lar da Criança e acompanhei processos de adoção. Só tenho a dizer que é um amor que não cabe no peito, tanto dos pais quanto das crianças. Ao levarmos esse assunto para dentro da escola, mostra-se que não importa se o filho é biológico ou adotado. O que importa é o amor”.
 
Premiação – Uma comissão julgadora avaliou as redações segundo os critérios: criatividade e originalidade; adequação ao tema; coerência (clareza e organização de ideias – introdução, desenvolvimento, conclusão); ortografia, acentuação, pontuação e concordância; apresentação estética e ausência de borrões e/ou rasuras. Sendo que o primeiro colocado de cada categoria ganhou R$ 500 reais, o segundo R$ 250 e o terceiro R$ 150,00.
 
Confira os alunos ganhadores
6º ano:
1º – Heonia Kilin – Escola Estadual Campos Massapé de Primavera do leste;
2º – Anna Elivia Severo de Andrade – Colégio Prudente de Campos de Cuiabá;
3º – Letícia Cavalcante de Abreu – Colégio Fênix de Cuiabá.
 
7° ano
1° – Ana Vitória Ferreira Cantuário – Escola Estadual Antônio Grohs de Água Boa;
2º – Rayssa Miller da Silva – Escola Municipal Darcy Ribeiro de Guarantã do Norte;
3º – Mariany Ferreira Araújo – Escola Estadual Cinco de Abril de São José do Xingu.
 
8º ano
1° – Fernando Gabriel Butters Colombiano – Colégio Salesiano São Gonçalo de Cuiabá;
2º – Raphaela de Paula – Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira de São José do Rio Claro;
3º – Grazielly Conceição Duarte de Souza – EMEB Professora Sueli Olmira Pereira de Guarantã do Norte.
 
9° ano
1° – Daiane Mello Santos – Escola Estadual Dr. Anísio José Moreira de São José do Rio Claro;
2º – Mariana Dias de Souza Joaquim – Colégio Salesiano São Gonçalo de Cuiabá;
3º – Higor Rodrigues dos Anjos – Escola Estadual Pedro Borges de Colniza.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem colorida da abertura do evento mostrando participantes de forma presencial, e no telão, os que acompanham virtualmente. Foto 2: Imagem colorida da entrega simbólica do prêmio a uma das estudantes que teve bom desempenho com a redação.
 
 
Larissa Klein
Assessoria de imprensa CGJ-TJMT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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