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MATO GROSSO

Sema realiza operação contra caça de jacaré e conduz duas pessoas à delegacia

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Equipe de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) realizou operação contra caça de jacaré na região de Barão de Melgaço. A operação iniciou no dia 16 de agosto e terminou nesta semana. As ações também visaram o combate à pesca predatória.

Ao final, duas pessoas foram conduzidas à delegacia por estarem com 32 quilos de carne de jacaré, em um barraco as margens do rio Cuiabá, em Barão de Melgaço, na última terça-feira (20.08). No local, foram apreendidos também pescados de diversas espécies e redes de emalhar. Os infratores foram multados em R$ 40 mil.

Os fiscais realizaram buscas nas margens do rio e em barracos próximos a região do rio São Lourenço, após denúncia de morte de jacarés, durante os dias de operação. A ação contou com o apoio da Polícia Militar por meio do 10º Batalhão de Polícia militar (BPM), 3ª Companhia independente de Polícia Militar (CIPM) e 1º Comando Regional (CR1).

Foi apreendido uma espingarda de calibre 28, 33 unidades espoletas médias, 28 unidades de espoletas pequenas, 4 vidros contendo chumbos, 9 unidades de munições calibre 22 intactas, 3 vidros de pólvora, 16 unidades de cartuchos de calibre 28 deflagrados, 25 unidades de cartuchos 32 intactos, 30 unidades de cartuchos calibre 32 deflagrados, 40 unidades de cartuchos 36 sendo 17 deflagrados e 23 intactos e 14 unidades de munições calibre 38. Os materiais foram encaminhados até a delegacia da Polícia Civil para providencias.

Denúncias

Pesca predatória, caça de animais silvestres e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelos números 3613-7398 ou 98153-0255 (por telefone ou Whatsapp), ou pelo e-mail ouvidoria@sema.mt.gov.br, ou pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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