A pedra é um âmbar, formada a partir da petrificação de seiva de árvores antigas Uma pedra de âmbar avaliada em cerca de R$ 6,4 milhões foi encontrada na casa de uma idosa na Romênia. A senhora usava o objeto como peso de porta há décadas – e ninguém percebeu.
A pedra é uma das maiores conhecidas do mundo, e foi encontrada pela própria mulher em um rio. Ela a levou para casa e colocou no chão. Certa vez, a idosa foi assaltada e levaram todas as joias dela – mas não esta, mesmo assim.
A pedra foi comprada pelo estado da Romênia, que a classificou como tesouro nacional. O objeto está exposto no Museu da Província de Buzau, como explicou o diretor Daniel Costache
Pedra de herança
A dona da casa – e da pedra – morreu em 1991. Um dos parentes dela, cujo nome e laço não são conhecidos, herdou o que achava ser apenas uma pedra bonita. Porém, desconfiou que pudesse ser preciosa.
A peça foi encaminhada por autoridades da Romênia para o Museu de História de Krakow, Polônia. A instituição tem uma área especializada em análises de pedras preciosas e semipreciosas, que confirmou que a pedra era um âmbar com cerca de 38,5 a 70 milhões de anos.
“A descoberta foi muito significativa tanto no âmbito da ciência quanto no museológico,” disse o diretor do museu. Ele acredita que não é possível estimar o valor da pedra, e acredita ser o maior pedaço encontrado do tipo até hoje.
O âmbar é uma gema semipreciosa formada pela petrificação de resina de árvores. A principal fonte é na área do leste europeu onde fica a Romênia. A pedra é abundante no local.
Buzau, onde a senhora encontrou a gema, é um dos lugares com mais encontros de pedras brutas, de diversos tamanhos e cores que vão do vermelho ao preto.
É comum encontrar, no âmbar, diversos restos de insetos e animais que ficavam presos na resina das árvores, principalmente pinheiros, e morriam ou perdiam partes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.