Um grupo formado pelos Estados Unidos, União Europeia e mais 21 países emitiu, nesta sexta-feira (16), uma declaração conjunta exigindo que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela publique as atas eleitorais referentes à eleição presidencial de 28 de julho.
A falta de divulgação das atas, até o momento, tem gerado preocupações sobre a transparência do pleito.
O grupo internacional solicita uma verificação independente e imparcial dos resultados anunciados pelo CNE, que declarou Nicolás Maduro como vencedor com 51,95% dos votos, contra 43,18% do candidato opositor Edmundo González .
No entanto, a oposição venezuelana alega que, com base em 80% das atas eleitorais disponíveis, González teria obtido 67% dos votos, superando Maduro.
A declaração, assinada em Santo Domingo, na República Dominicana, destaca a importância de garantir direitos democráticos, como a liberdade de expressão e o direito à manifestação pacífica.
Além disso, os países signatários expressaram preocupação com a repressão policial contra protestos pós-eleitorais, que resultaram em mortes e detenções arbitrárias. Eles pedem o fim da repressão e a libertação de manifestantes e políticos da oposição.
Na mesma linha, a Organização dos Estados Americanos (OEA) também pediu a publicação das atas eleitorais e a realização de uma auditoria independente. A Suprema Corte da Venezuela, alinhada ao governo de Maduro, iniciou uma auditoria dos resultados, mas muitos veem essa ação como uma tentativa de legitimar o resultado questionado.
Entre os países que assinaram a declaração estão Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Espanha, Guatemala, Itália, Reino Unido, Paraguai, Peru e Uruguai, além de outros. As nações reforçam que a transparência e a imparcialidade são fundamentais para a preservação dos direitos democráticos na Venezuela.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.