Sem perder o ritmo avassalador exibido na fase de grupos, a seleção brasileira feminina de vôlei arrasou a República Dominicana, nesta terça-feira, e avançou à semifinal na Olimpíada de Paris 2024 . As comandadas do técnico José Roberto Guimarães aplicaram mais um placar de 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/13 e 25/17.
Medalha de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, a seleção segue sem perder sets na capital francesa. Mais uma vez, o destaque brasileiro foi Gabi, responsável por 20 pontos. Ana Cristina anotou 14, enquanto Carol foi a referência do bloqueio brasileiro, sendo a jogadora que mais pontos acumulou no fundamento nesta Olimpíada até agora.
Na semifinal, o Brasil terá pela frente o vencedor da partida entre Estados Unidos e Polônia, rival que a seleção venceu na fase de grupos. Americanas e polonesas se enfrentam ainda nesta terça. A partida valendo vaga na grande decisão olímpica está marcada para a quinta-feira, ainda sem horário definido.
Sem surpresas, Zé Roberto escalou a seleção com Roberta, Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Carol, Thaisa e Nyeme. A equipe vinha de um aproveitamento incrível na fase de grupos, com três vitórias em três jogos, sem perder um set sequer. E, nesta terça, tinha diante de si a pior seleção entre as classificadas para o mata-mata.
O confronto, contudo, foi mais complicado do que o esperado. Mesma embalado, o Brasil fez um duelo equilibrado no primeiro set, disputado ponto a ponto. As dominicanas apresentavam uma performance surpreendente, ainda não vista nesta Olimpíada.
As brasileiras, então, precisaram mostrar todos os seus recursos, a começar por Gabi, o grande diferencial na primeira parcial, seja na força ou no jeito, desconstruindo a defesa dominicana. A consistência brasileira passou a ditar o ritmo do jogo aos poucos.
Como foino jogo
O Brasil abriu 18/13, esbanjando eficiência em todos os fundamentos, principalmente no ataque e no bloqueio. Com Macris e Tainara em quadra, a seleção perdeu um pouco do ritmo em quadra, mas não teve problemas para fechar o primeiro set.
O placar da segunda parcial foi construído de forma mais tranquila, apesar da disputa parelha nos primeiros pontos. A seleção fez 15/9 e não dava sinais de que iria diminuir o ritmo. A diferença chegou a 10 pontos: 22/12. A República Dominicana apostava em Pena Isabel (terminou o jogo com 12 pontos), uma vez que a veterana De la Cruz era contida pela defesa brasileira
O terceiro set começou com o mesmo equilíbrio do primeiro. Sob pressão, as dominicanas elevaram o nível de jogo para evitar a eliminação por 3 a 0. Do outro lado, a seleção continuava concentrada, com mínimas falhas nos fundamentos. Sem sofrimento, fez 19/13 no placar e confirmou a grande vitória.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.