A seleção brasileira oscilou, mas fez a lição de casa na primeira rodada da disputa do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Graças a um passe inteligente da rainha Marta e à pontaria de Gabi Nunes, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias bateu a Nigéria por 1 x 0, no estádio Matmut Atlantique, em Bordeaux, nesta quinta-feira (24), na França. O duelo com as nigerianas foi, em tese, o de menor nível de dificuldade dentro do Grupo C, no qual também estão o Japão e a atual campeã mundial Espanha.
Em partida disputada também nesta quinta, as espanholas bateram as japonesas por 2 x 1, por isso têm três pontos, na liderança, à frente do Brasil, que está em segundo por desvantagem no número de gols marcados . As brasileiras voltam a campo no domingo (28), para enfrentar o Japão, às 12h de Brasília, antes de desafiar a Espanha, no dia 31.
Depois de 15 minutos iniciais de jogo truncado, a Nigéria teve um ótimo momento de imposição ofensiva, aproveitando-se da fragilidade demonstrada pelo Brasil no meio de campo. Coube à goleira Lorena, jogadora do Grêmio, salvar o Brasil com duas ótimas defesas em sequência após perigosas finalizações nigerianas. A agressividade das adversárias, contudo, não se manteve e houve espaço para a seleção crescer na partida.
Bem posicionada, a atacante corintiana Gabi Portilho teve duas boas oportunidades, a segunda delas dentro da pequena área, em lance no qual fez a bola passar rente à trave direita da goleira Nnadozie. As brasileiras continuaram penando para lidar com o jogo físico da Nigéria até os minutos finais do primeiro tempo, quando passou a encaixar melhor a transição para chegar ao ataque. Marta chegou a balançar a rede, mas o lance foi anulado porque Portilho, autora do passe, estava impedida.
GOLAÇO DO C#RALH@, PQP! É A GABI NUNES, É BRASAAAAAA!!! VAMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
Pouco depois da anulação, a Rainha apareceu novamente, desta vez como responsável por um ótimo passe nas costas da defesa para Gabi Nunes, que saiu livre na cara do gol e colocou na rede, aos 36 minutos. A seleção foi para o intervalo com uma baixa importante, já que a lateral-esquerda Tamires, uma das líderes do grupo, sentiu dores no tornozelo e foi substituída por Yasmin, sua companheira de Corinthians.
O Brasil voltou para o segundo tempo mostrando mais capacidade de controlar o jogo. Conseguia ficar com a bola nos pés e rodá-la com certa tranquilidade, inclusive com bastante participação de Lorena, como gosta Arthur Elias. Com paciência, conseguia encontrar espaços e criar jogadas interessantes no ataque, ao mesmo tempo em que não se colocava frente a maiores riscos defensivos.
Apesar disso, o volume ofensivo não era muito grande, até porque faltava aproximação entre as jogadores, o que dificultava a quebra das linhas nigerianas. Bolas longas para as pontas apareciam como alternativa para incomodar um pouco mais a defesa adversária, mas nem sempre o recurso rendia bons frutos. Os minutos finais foram de sofrimento, com a Nigéria mas ativa no ataque, porém não o suficiente para buscar o empate.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.