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Seis reféns foram ‘brutalmente assassinados’ em Gaza, diz exército israelense

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Reféns cujos corpos foram encontrados pelo exército de Israel
Reprodução/redes sociais

Reféns cujos corpos foram encontrados pelo exército de Israel

O exército de Israel anunciou a recuperação dos corpos de seis reféns, mortos por militantes do Hamas em Gaza, incluindo um refém israelense-americano. As informações são da CNN.

Hersh Goldberg-Polin, Eden Yerushalmi e Carmel Gat, três dos seis reféns cujos corpos foram recuperados, estavam previstos para serem liberados na primeira fase de um possível acordo de cessar-fogo, conforme relatado por dois funcionários israelenses.

Os três estavam na “categoria humanitária” de um acordo firmado entre Israel e Hamas no início do mês de julho, ainda conforme os funcionários. “Nosso primeiro-ministro adiou isso”, afirmou um dos funcionários. “É muito tarde para os seis que foram mortos, mas é hora de chegar a um acordo”, disseram ainda.

O sequestro de Goldberg-Polin, natural do estado da Califórnia, em 7 de outubro, durante o festival Nova, fez com que ele se tornasse um dos rostos da crise internacional de reféns, que, segundo a CNN, desafiou a liderança do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e gerou ampla destruição em Gaza.

Os soldados de Israel encontraram os corpos dos reféns em túneis sob o enclave, segundo o exército. “Os reféns foram brutalmente assassinados por terroristas do Hamas, pouco antes de chegarmos até eles”, afirmou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Almirante Daniel Hagari, durante uma coletiva de imprensa.

Em um comunicado, a família de Goldberg-Polin declarou: “Com corações partidos, a família Goldberg-Polin está devastada ao anunciar a morte de seu amado filho e irmão, Hersh. A família agradece a todos pelo amor e apoio e pede privacidade neste momento.”

O exército israelense identificou as outras cinco vítimas como Eden Yerushalmi, Carmel Gat, Almog Sarusi, Alex Lobanov e Ori Danino.


Neste domingo (1º), Netanyahu expressou seu pesar com o que chamou de “terrível assassinato a sangue frio de seis de nossos reféns.” Ele também disse que “aqueles que matam reféns não querem um acordo.”

Netanyahu afirmou, ainda, que Israel continuará a “perseguir” o Hamas, acusando o grupo de “não querer negociar de boa-fé” desde dezembro.

“Há três meses, em 27 de maio, Israel concordou com um acordo de liberação de reféns com total apoio dos Estados Unidos. O Hamas recusou. Mesmo depois que os Estados Unidos atualizaram o esboço do acordo em 16 de agosto – concordamos, e o Hamas novamente recusou.”

Ele acrescentou que tanto o governo israelense quanto ele, pessoalmente, estão “comprometidos a continuar trabalhando em um acordo que traga todos os nossos reféns de volta e garanta nossa segurança e existência.”

Composto por familiares de vítimas de sequestro, o Fórum das Famílias dos Reféns criticou o primeiro-ministro após a declaração, exigindo que ele “pare de culpar os outros” e “assuma a responsabilidade por suas falhas.”

Também foi pedido pelo Fórum que Netanyahu “assuma a responsabilidade pelo fracasso (de um acordo). Assuma a responsabilidade pela negligência. Assuma a responsabilidade pelos reféns que foram assassinados em cativeiro.”

Ainda, foi dito pelos parentes dos reféns que Netanyahu ignorou as recomendações de segurança ao insistir nas condições das negociações.

“O Hamas não é o único responsável pelo fracasso do acordo. Não esperamos que o terrorista (líder do Hamas Yahya) Sinwar queira devolver os reféns, esperamos que o Primeiro-Ministro de Israel faça tudo, tudo, tudo para trazer os reféns de volta para casa.”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os corpos dos reféns foram encontrados sob a cidade de Rafah, no sul de Gaza. “Estou devastado e indignado”, disse o democrata, em uma declaração divulgada pela Casa Branca, que também homenageou a família Goldberg-Polin.

“Eles têm sido corajosos, sábios e firmes, mesmo enquanto enfrentam o inimaginável”, afirmou Biden. “Eles têm sido incansáveis e irreprimíveis defensores de seu filho e de todos os reféns mantidos em condições inaceitáveis.”

A recuperação dos corpos e a confirmação de que os reféns foram mortos ocorrem em um momento crítico nas negociações para um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. Os eventos recentes podem complicar ainda mais o processo de negociação e adicionar uma nova camada de tensão ao já complexo cenário de conflito.

As autoridades israelenses indicaram que continuarão a buscar um acordo que permita a liberação dos restantes reféns e a cessação das hostilidades, apesar das dificuldades. A situação continua a evoluir, com esforços diplomáticos em andamento para lidar com a crise humanitária e restaurar a paz na região.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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