As seis instituições informaram que irão aumentar a frequência com que injetam dólares na economia de uma vez por semana para uma vez por dia. As operações diárias têm início nesta segunda-feira (20) e serão realizadas pelo menos até o final de abril.
A movimentação conjunta conta com os bancos centrais de Estados Unidos, Japão, Zona do Euro, Reino Unido, Suíça e Canadá.
O objetivo é aumentar a eficiência das linhas de swap de liquidez do dólar e evitar, assim, uma confusão no mercado. A expectativa sobre a demanda por dólares americanos entre investidores é de aumento.
Linhas de swap de dólares consistem em um acordo sob o qual o Federal Reserve, banco central dos EUA, fornece dólares a bancos centrais de outros países em troca de moedas de tais instituições financeiras.
As instituições consideram linhas de swap “um importante mecanismo de liquidez para aliviar a pressão nos mercados globais de financiamento ” e ajudar a “mitigar os efeitos de tal pressão sobre a oferta de crédito a famílias e negócios”.
A primeira injeção conjunta de dólares por bancos centrais foi realizada durante a crise financeira global de 2008. As instituições tomaram uma medida semelhante quando a disseminação do coronavírus deixou os mercados financeiros à beira de um colapso, em março de 2020.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.