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MATO GROSSO

Segurança comemora dia Estadual do Conselheiro Comunitário

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Nesta quarta-feira (02.11) é celebrado o dia estadual do conselheiro comunitário, cidadão que exerce voluntariamente o elo entre a comunidade e as forças de segurança do Estado. Em Mato Grosso existem 125 Conselhos Comunitário de Segurança Pública (Consegs). Com reuniões mensais com a população, os representantes das comunidades levam até os gestores da Segurança os problemas e apontam as melhorias necessárias.

“O conselheiro comunitário exerce papel fundamental entre a comunidade e a polícia. O Conseg é um segmento da Polícia Comunitária em que a população pode direcionar as necessidades para melhoria das ações em cada região”, explicou o gerente estadual de Polícia Comunitária, tenente-coronel PM Esnaldo de Souza Moreira.

Representantes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec e prefeitura de cada municípío participam dos debates para os avanços regionais.

O secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, reconhece a importância dos conselheiros comunitários e os parabeniza pela data. “Toda a política de Segurança Pública é destinada ao cidadão e ninguém melhor que um conselheiro comunitário para fazer o elo entre o Estado e o morador de cada bairro representado. É conversando e trocando ideias que construimos a segurança esperada para todos. Parabéns conselheiros de Mato Grosso pelo dia”, falou.

Já o secretário executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, ressalta que o trabalho de cada conselheiro promove avanços nas novas estratégias adotadas pela Secretaria de Segurança Pública.

“O ano de 2015 foi um marco de afirmação de uma relação transparente e direta com os Consegs. Cada conselheiro, a seu modo, contribuiu decisivamente para a elaboração das novas estratégias de segurança pública, as quais tenho certeza que estão no caminho certo e darão resultados. Um abraço a cada conselheiro pelo dia estadual que hoje se comemora”, disse Fábio Galindo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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