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MATO GROSSO

Segundo Sarau da Esmagis terá como tema Cora Coralina

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Cora Coralina será o próximo tema do 2º Sarau Prosa, Poesia e Justiça, realizado presencialmente na sede da Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT), em 20 de outubro, a partir das 16h. O evento cultural tem como finalidade promover a expressão artística com atividades que envolvam: dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas. Na ocasião, magistrados, servidores e convidados declamarão poesias da escritora Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, conhecida como Cora Coralina.
 
As poesias serão declamadas por magistrados, servidores e convidados. Também haverá lançamento de livros.
 
A idealizadora da ação pedagógica e diretora-geral da Esmagis-MT, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, destaca que o Sarau “objetiva o convívio social entre os magistrados do Poder Judiciário, marcado pelo encontro de ações artísticas diversificadas, exposições de obras literária dos magistrados e outros escritores, para expressarem ou se manifestarem artisticamente assuntos arrolados à literatura, poesia, leitura de livros e outras formas de arte.”
 
Nascida em 20 de agosto de 1889, na antiga Vila Boa de Goyaz, hoje, Cidade de Goiás/GO, patrimônio mundial pela UNESCO desde 2001. Ela estudou até a terceira série primária, tendo como única professora Mestre Silvina, a quem havia ensinado a geração de sua mãe. Começou a escrever muito cedo nos jornais local.
 
Em 1910 publicou no Anuário Histórico e Geográfico e Descritivo de Goyaz, o conto “Tragédia na Roça” e recebeu a primeira crítica literária do professor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ele disse à época: “É a maior escritora do nosso Estado, apesar de não contar ainda vinte anos de idade”. Seu primeiro livro, entretanto, intitulado ‘Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais’, foi lançado quando ela contava 76 anos. Ainda assim, ela é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Faleceu em Goiânia, no dia 10 de abril de 1985.
 
Para participar é necessário confirmar presença pelo link: https://forms.gle/5Ph5aaDLKJm3aotC6
 
Keila Maressa 
Assessoria de Comunicação 
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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