A Brasília Design Week (BDW) 2024 entra na sua segunda semana, trazendo uma série de eventos gratuitos que prometem agitar o cenário cultural da capital. Com exposições, feiras e mostras, a programação é diversa e acessível ao público, consolidando a cidade como um polo de inovação e criatividade no design.
No mezanino do Museu Nacional da República , duas exposições principais destacam-se: uma dedicada aos designers de Brasília e outra aos talentos nacionais, incluindo peças exibidas na Semana de Design de Milão. Sob a curadoria de Nina Coimbra e Dimitri Lociks, as mostras apresentam uma rica seleção de objetos que refletem a identidade cultural brasiliense e o design brasileiro de ponta.
A exposição “Onde o Plano Encontra a Margem”, curada por Nina Coimbra, exibe a produção de design de produto, mobiliário, gráfico e moda do Distrito Federal entre 2022 e 2024. A mostra busca revelar o potencial criativo da região, com destaque para nomes como Samuel Lamas, Rafaela Gravia, Choque Arquitetura e Aciole Felix.
Dimitri Lociks assina a curadoria da mostra “Conexão Brasília”, que explora o papel do design na economia nacional. A exposição destaca a importância das parcerias entre entidades públicas e privadas para o fomento do design e inclui trabalhos de renomados designers como Jader Almeida, Sérgio Matos e Victor Leite.
Além das exposições, a Brasília Design Week 2024 oferece uma série de outras atividades. A Feira Motim, nos dias 13 e 14 de julho, e a Mostra Traços, de 10 a 19 de julho, acontecem no Anexo do Museu Nacional da República, trazendo uma diversidade de produtos e ideias inovadoras. De 9 a 12 de julho, a Mostra de Trabalho no Campo do Design da Universidade Católica e do Instituto Federal de Brasília (IFB) apresenta projetos de estudantes e profissionais emergentes.
Caetana Franarin, idealizadora do projeto, ressalta a importância do evento: “Brasília inspira e expira criatividade. Não há como andar pela cidade sem se deparar com uma grande obra ou expressão artística. É preciso que nossa cidade abrace o design como caminho para seu desenvolvimento sustentável”.
Serviço:
Brasília Design Week 2024 Data: até 4 de agosto Local: Museu Nacional da República Exposições principais: “Onde o Plano Encontra a Margem” – curadoria de Nina Coimbra | “Conexão Brasília” – curadoria de Dimitri Lociks Feira Motim: 13 e 14 de julho, das 16h às 22h Mostra Traços: 10 a 19 de julho, das 9h às 18h30 Mostra de Trabalho no Campo do Design da Universidade Católica e IFB: 9 a 12 de julho, das 9h às 18h30 Mostra de Trabalho no Campo do Design da UNB e IESB: 16 a 19 de julho, das 9h às 18h30 Edição Especial do Limonada Project: 20 e 21 de julho, das 11h às 19h
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.