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MATO GROSSO

Seduc reúne mais de 1,2 mil profissionais da educação para debater planejamento escolar

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realizou, nesta terça-feira (1º.08), o 1º Encontro de Coordenadores Pedagógicos da Rede Estadual de Ensino, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. O evento reuniu mais de 1.200 profissionais das 667 escolas estaduais para tratar a importância dos profissionais como articuladores do processo de ensino-aprendizagem, além de promover o alinhamento do planejamento escolar, tendo como principal foco o avanço na aprendizagem dos jovens.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou que a atuação dos profissionais nas unidades tem sido fundamental para o avanço na educação.

“Nós sabemos que só é possível fazer educação se trabalharmos juntos, e é pensando nisso que o Governo do Estado proporciona ações como esta, que valoriza e reconhece o papel dos coordenadores pedagógicos na Rede Estadual”, disse.

A secretária adjunta de Gestão Educacional da Seduc (Sage), Nadine Moreira da Silva Botelho, afirmou que o encontro deverá motivar os coordenadores e instrumentá-los a novas práticas pedagógicas.

“Estamos lançando o ‘Manual do Coordenador’, um instrumento com todas as ferramentas que vão contribuir na organização da rotina pedagógica. É importante ressaltar que apresentamos todas as políticas da secretaria que compõem o Plano Educação 10 Anos e que são parte desse trabalho, como forma de contribuir como instrumento na rotina escolar deles”, destacou.

A coordenadora pedagógica Maria Terezinha, da Escola Estadual AndréAvelino, avaliou que o encontro é propício para a troca de experiência e ganho de aprendizado. Para ela, um evento que reúne culturas do Estado inteiro aproxima e fortalece a comunidade, contribuindo diretamente com o avanço da educação.

O coordenador Yasariku Juruna, da Escola Estadual Indigena Bitahama, de São José do Xingu, disse que o encontro cumpre com as expectativas.

“Eu nunca participei de um evento com essa carga educacional, estruturado com palestras, trocas de experiências e atividades. É uma oportunidade única para conversarmos com outros coordenadores e aprenderemos muito com eles também”, afirmou.

Já para o coordenador Tabata Metuktire, da Escola Estadual Indigena Bepkororoti, também do Xingu, a interação é fundamental para a progressão educacional.

“A troca de informações entre profissionais das escolas indígenas com as demais escolas é um dos pontos positivos desse encontro. Nós, como representantes das escolas indígenas, podemos entender como esse trabalho é realizado fora na nossa região e, com isso, debater sobre as ações e diretrizes dentro da nossa comunidade”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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