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MATO GROSSO

Seduc ouvirá estudantes sobre impactos de chip e internet banda larga no aprendizado

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realizará, a partir desta quinta-feira (08.11), uma consulta a estudantes de três escolas estaduais localizadas em Cuiabá, sobre o uso e a mudança na rotina de estudos depois que receberam os chips com internet de banda larga do projeto ‘Somos Todos On’. O projeto foi criado com o objetivo de potencializar o aprendizado com a ampliação do tempo de estudo nas plataformas de ensino digital.

Os primeiros alunos a serem ouvidos serão na Escola Estadual Juarez Rodrigues dos Anjos. Já na sexta-feira (10.11), será a vez das escolas estaduais Padre Ernesto Camilo Barreto e Leovegildo de Melo. A ação acontecerá em dois horários nas duas primeiras unidades, das 8h às 11h e das 14h às 17h, exceto na Escola Leovegildo, que ocorrerá apenas das 8h às 11h.

Uma equipe da Secretaria Adjunta de Gestão Regional (SAGR) vai ouvir estudantes sobre os resultados práticos do uso do chip, sobretudo, nas atividades extraclasse, com acesso às plataformas digitais como a Mais Inglês e Plurall, além da interatividade por meio das redes sociais.

“Vamos aproveitar, também, para identificar algum estudante que ainda não tenha solicitado o chip”, afirmou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

O secretário lembrou que apenas com o programa @DIGI.EDUC, no qual o Governo de Mato Grosso investiu R$ 102 milhões, a Seduc distribuiu 103 mil chips, para garantir o acesso à internet de banda larga móvel.

“Pelo mesmo programa, também entregamos 30 mil Chromebooks, em regime de comodato, para estudantes matriculados no 9º ano do ensino fundamental e 1° ano do ensino médio, também com acesso à internet de banda larga”, afirmou.

Essas iniciativas fazem parte da política educacional ‘Tecnologia no Ambiente Escolar’, uma das 30 políticas do Plano Educação 10 Anos que objetiva colocar a educação pública estadual entre as mais bem avaliadas no país até 2032.

“Oferecendo recursos pedagógicos de qualidade e atualizados bimestralmente, ambiente escolar saudável, além de recursos tecnológicos, como robótica educacional, educação makerspace, utilização pedagógica do metaverso, TVs, Chromebooks e conectividade, já avançamos muito para o cumprimento desta meta”, finalizou Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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