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MATO GROSSO

Seduc divulga resultado da avaliação de aprendizagem e fluência de leitura de estudantes Rede Estadual

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) divulgou, na quinta-feira (21.03), o resultado da Avaliação Somativa e da Avaliação de Fluência de Leitura da Rede Estadual de Ensino. Os dados consistem em um mapa de avaliação da educação básica de Mato Grosso, que passa a ser parâmetro para a elaboração e o monitoramento de políticas e programas educacionais da Seduc.

A avaliação somativa é realizada para acompanhar o desempenho dos estudantes do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º anos do Ensino Médio nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Já a avaliação de fluência de leitura visa diagnosticar o processo de alfabetização.

De acordo com a secretária adjunta de Gestão Educacional da Seduc, Nadine Moreira, as avaliações de 2023 foram aplicadas pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), durante o ano letivo, e mostraram avanços significativos em relação aos anos anteriores.

“Se comparados os números desde 2021 até 2023, houve um avanço histórico de 50 pontos na escala de proficiência em Língua Portuguesa no 2º ano do Ensino Fundamental e de 41 pontos na escala de proficiência em Matemática”, apontou.

Neste ano, 43.488 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental participaram das provas de avaliação de fluência. Desses, 70% foram considerados como leitores com velocidade e precisão, sem dificuldades e compreensão da mensagem escrita. O resultado representa um avanço de 15 pontos em relação ao resultado de 2022.

Já a avaliação somativa 2023 contou com a participação de 48.589 estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. O resultado demonstrou avanço de 29 pontos na escala de proficiência em Matemática, em relação ao ano anterior. Já em Língua Portuguesa, o avanço foi de 25 pontos.

Na avaliação somativa do 5º ano do Ensino Fundamental, participaram 44.293 estudantes e houve um avanço de 13 pontos na escala de proficiência de Matemática de 2022 para 2023, e de 7 pontos na escala de proficiência no mesmo período em Língua Portuguesa.

Na avaliação somativa do 9º do Ensino Fundamental, teve 82% de participação dos estudantes sendo que 40.647 foram avaliados e, em Matemática, foi apresentado um avanço de 8 pontos do nível de aprendizado em igual período.

No 3º ano do Ensino Médio, o índice de participação na avaliação atingiu 68%, com 22.035 estudantes. O avanço foi de um ponto na escala de proficiência de Matemática e de dois pontos em Língua Portuguesa, de 2022 para 2023.

As avaliações realizadas pelo Caed fazem parte do cronograma de execução do Sistema de Avaliação Educacional do Estado – Avalia MT, uma das 30 políticas educacionais do Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual entre as cinco redes públicas mais bem avaliadas no Brasil até 2032.

Gestores e professores também têm acesso aos resultados de desempenho e aos indicadores de qualidade e oferta da educação básica, contribuindo com a melhora do desempenho do ensino e da aprendizagem.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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