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MUNDO

Secretário-geral da ONU pede ajuda humanitária face a bloqueio de Gaza

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou hoje “incômodo” pelo “bloqueio total” da Faixa de Gaza imposto por Israel e pediu a comunidade internacional apoio humanitário para os civis palestinos “retidos”.

A situação humanitária era extremamente dura antes dessas hostilidades, e agora apenas pode deteriorar exponencialmente. É desesperadamente necessário equipamento médico, comida, combustível e outros bens humanitários, e ainda o acesso a pessoal humanitário” para Gaza, disse Guterres em entrevista coletiva de imprensa.

O chefe da ONU, que pediu fim dos ataques a Israel e aos territórios palestinos ocupados, alertou para as consequências humanas e pediu a “todas as partes e setores relevantes” que permitam “o acesso da ONU para a entrega de assistência humanitária urgente aos civis retidos e indefesos da Faixa de Gaza”.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado (7) um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade Al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.

O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestino registrava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza – incluindo dezenas de menores e mulheres – o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.

Segundo fontes oficiais palestinas, nas últimas horas foi bombardeado o campo de refugiados de Jabaliya provocando um número indeterminado de vítimas, com registos de pelo menos 123 mil deslocados internos num enclave com 2 milhões de habitantes.

Foi imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.

A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo (8).

O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israel-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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