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Secretária-geral pede apoio para modernização e fortalecimento da OTCA

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A secretária-geral da Secretaria Permanente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López, pediu o apoio das lideranças políticas dos oito países que integram o bloco socioambiental para que a entidade seja “fortalecida e modernizada”.

“Precisamos de novas ferramentas para uma nova gestão. Isso é imperativo para trabalharmos com as constantes e frenéticas transformações da atualidade”, declarou María Alexandra durante a abertura da Cúpula da Amazônia.

O evento, que começou hoje (8), reúne até amanhã (9), em Belém (PA), os chefes de Estado dos países-membros da OTCA (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).

Segundo a secretária-geral, o fortalecimento da instituição intergovernamental, criada em 1995 como uma organização de coordenação política regional, é fundamental para a continuidade e o aprimoramento de projetos que, segundo ela, devem ser preservados a fim de promover a cooperação entre os países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica.

Em vigor desde 1978, o tratado estabelece que os países-membros da OTCA devem se comprometer a preservar o meio ambiente e estimular o uso racional dos recursos naturais da Amazônia. A organização é o único bloco socioambiental da América Latina.

Ao pedir o apoio político e financeiro, María Alexandra fez um balanço sobre as recentes realizações da OTCA. “Incito às autoridades que colaborem com seus respectivos ministros de Economia.” 

Em junho, o conselho diretor do Fundo Verde para o Clima (do inglês Green Climate Fund – GCF), estabelecido na Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas aprovou o credenciamento da OTCA como organismo internacional observador. Segundo a secretária, a aprovação abre a possibilidade da organização receber um aporte de recursos que pode chegar a US$ 420 milhões, em financiamento multilateral para custeio de projetos.

Além disso, foi criado, em novembro de 2021, o primeiro Observatório Regional da Amazônia (ORA), um sistema de monitoramento em tempo real do bioma nos oito países-membros da organização e cujas informações são disponibilizadas na internet.

“Tudo isso é determinante para o futuro da nossa região. A Amazônia não é um problema. Ela é uma provedora de soluções e oportunidades. Graças à vontade política de todos os senhores, os atores dos setores privados, financeiros e da academia e sociedade civil, todos podem contribuir”, afirmou a secretária-geral que, na noite desta segunda-feira (7), se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula e María Alexandra trataram, entre outros temas, da importância do combate à fome e aos crimes ambientais. A secretária-geral destacou também a necessidade de cooperação internacional para o financiamento de projetos e solução de questões como água e saneamento, tratamento de resíduos sólidos, conectividade e saúde.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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