Quem passou pelo Centro de Múltiplo Uso do Santa Maria recebeu informação e de quebra ainda pode aferir os sinais vitais; recebeu massagem facial e corporal e conversou sobre autocuidado e imagem corporal.

Agora, quem não foi até o local na semana passada, mas tem dúvidas sobre hepatite, é só buscar informações no próprio Serviço de Atendimento Especializado (SAE). A coordenadora do Serviço, Michelle Saldanha, explica que no espaço é possível realizar o teste rápido para as hepatites virais.

A profissional frisa que os exames tanto para hepatites B ou C; sífilis e HIV precisam ser incluídos aos hábitos de rotina. “Principalmente para quem tem uma vida sexual mais ativa a recomendação é fazer a cada seis meses o teste”, ressalta. Os quatro exames são ofertados pelo SAE. A coordenadora reforça outra dica: a importância do uso de preservativo em relações sexuais. “Esse é um método eficaz de se prevenir contra qualquer DST (Doença Sexualmente Transmissível)”, pontua.

Anote aí: o SAE fica aberto das 7 às 11 horas pela manhã e das 13 às 17 horas à tarde, de segunda a sexta-feira. O Serviço atende na Avenida dos Imigrantes, 2495.

A ação da última quinta foi organizada pela Secretaria de Saúde e Saneamento por meio do departamento de Educação em Saúde em parcerias com o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), Centro de Integração Municipal de Ensino e Serviço (CIES) e Faculdade Centro Mato-grossense – FACEM.

Julho Amarelo

O “Julho Amarelo”, foi instituído através da Lei 13.802, com objetivo de chamar a atenção para a luta contra às hepatites virais e reforçar as iniciativas de vigilância, prevenção e controle do agravo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C crônica. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. A estimativa do Ministério da Saúde é que cerca de 3 milhões da população brasileira pode ser portadoras dos vírus B ou C e desconhecerem a doença ou não realizarem tratamento adequado.

Vale reforçar que a hepatite B não tem cura ainda, mas tem tratamento e pode ser evitada com a vacina disponível na rede pública. Já a hepatite C não tem vacina, mas tem cura. O tratamento é ofertado no SUS.

Sintomas

Os sintomas da hepatite podem variar conforme o tipo de vírus envolvido, mas geralmente se manifestam na fase aguda da hepatite, através de:

Dor de cabeça e mal-estar geral;

Dor e inchaço abdominal;

Cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos;

Urina escura, semelhante à cor da coca-cola;

Fezes claras, como massa de vidraceiro;

Náuseas, vômitos e emagrecimento sem causa aparente.

Formas de transmissão:

A transmissão da hepatite pode ocorrer pelo contato oral-fecal ou pelo contato com o sangue contaminado. Algumas formas de contaminação mais comuns incluem:

Compartilhar seringas;

Ter relações sexuais sem preservativo;

Consumir alimentos ou água contaminados por fezes;

Contato com urina ou fezes de uma pessoa contaminada.