Secel restaura prédio e projeta modernização do Museu Histórico de Mato Grosso

Inaugurado em 1898, o prédio do Antigo Thesouro do Estado passa por uma ampla reforma para propiciar a reabertura e modernização do Museu Histórico de Mato Grosso. O edifício que abriga o equipamento cultural é tombado como patrimônio histórico e está sendo restaurado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

A edificação de estilo neoclássico é sede do Museu Histórico de Mato Grosso desde 2004 e está localizada ao lado do Palácio da Instrução, na Praça da República, no centro histórico de Cuiabá. De acordo com o secretário da Secel, Jefferson Carvalho Neves, a restauração do prédio é necessária para assegurar avanços e melhorias na visitação ao Museu.

“Essa reforma tem o objetivo de dar um espaço adequado ao acervo que conta a história do nosso Estado. Além de serviços de manutenção, todo o prédio está sendo recuperado para receber um novo Museu Histórico, que terá um conceito moderno e interativo”, explica.

Dentre os serviços executados para garantir a reinstalação do Museu no prédio centenário estão a recuperação da cobertura com troca do telhado e instalação de manta de proteção, revitalização do piso e atualização das instalações elétricas. A fase atual da reforma envolve os trabalhos de pintura interna e de recuperação de esquadrias e da fachada.

A recuperação também prevê um novo sistema de climatização, cujos serviços incluem uma rede frigorígena que já está pronta para a instalação dos equipamentos de ar-condicionado. Ainda estão em andamento os serviços de adequação à acessibilidade no local.

Após a conclusão das obras, a expografia do Museu ficará a cargo da equipe do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT). A atividade abrange os aspectos de planejamentos, metodológico e técnico, para o desenvolvimento da concepção e a materialização de uma exposição.

O acervo do Museu Histórico de Mato Grosso é composto por peças históricas e artísticas que retratam episódios da história mato-grossense desde a ancestralidade, passando pelos períodos de Colônia e Império até o início da República. A nova concepção trará também aspectos da contemporaneidade e abordagens interativas dos conteúdos.