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MATO GROSSO

Secel oferece curso gratuito a afroempreendedores para fomentar negócios criativos

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) está com as inscrições abertas para o curso de ‘Imersão em Afroempreendedorismo’, com 100 vagas. A ação integra o Programa Báyò, que busca fomentar e valorizar os negócios criativos conduzidos por pessoas pretas e pardas em Mato Grosso.

As inscrições podem ser feitas online, neste link, gratuitamente, assim como a capacitação.

O curso será realizado entre os dias 18 e 22 de setembro, entre 13h e 19h, no auditório do Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. Nesses cinco dias de programação, serão tratados temas como economia criativa, modelagem de negócios, elaboração de projetos e captação de recursos, comunicação, marketing e sustentabilidade.

O Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo Negro de Mato Grosso, chamado de Báyò, também possui uma pesquisa online em andamento. Como a imersão é uma das fases do projeto, haverá prioridade nas vagas para aqueles que responderem o estudo online.

“A partir do levantamento de informações que estão sendo feitas por meio da pesquisa diagnóstica, conseguimos identificar as necessidades desse público, e a formação é uma delas. E esse processo é super importante para que possamos dar visibilidade ao que é produzido por meio da cultura e da economia criativa, além de fomentar a sustentabilidade desses negócios”, afirmou a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.

O programa Báyò, aprovado em edital do Governo Federal e desenvolvido pela Secel, incluiu, também, eventos para empreendedores negros realizados em 10 municípios mato-grossenses.

Depois da fase de capacitação e pesquisa, a Secel planeja realizar um festival com exposição artística e feira de afroempreendedorismo com participação dos envolvidos na iniciativa.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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