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Seca mais extensa da história atinge ao menos 12 grandes rios brasileiros, diz estudo

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Com a falta de chuva na nascente do Rio São Francisco, o reservatório de Sobradinho viveu a maior seca de sua história em 2015
Reprodução/WIKICOMMONS

Com a falta de chuva na nascente do Rio São Francisco, o reservatório de Sobradinho viveu a maior seca de sua história em 2015

O Brasil passa pela seca mais extensa dos últimos anos e, com isso, ao menos 12 dos seus maiores rios estão sendo afetados. A informação é de um estudo realizado pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

A seca atual afeta 55% do território nacional, um total de 4,6 milhões de km² – que englobam os rios, lagos e reservatórios das regiões Centro Oeste, Sudeste e da Amazônia .

Na lista dos rios mais afetados, constam os rios Manso, Paranaíba e Jequitinhonha, em Minas Gerais; Tocantins, entre os estados de Tocantins e Maranhão; e o Rio Paraná, no trecho entre São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O Rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais e desemboca no mar em Sergipe, já teve sua vazão reduzida em 60% nas últimas três décadas. Ele é o centro da terceira maior bacia hidrográfica do país.

Na Amazônia, o levantamento aponta as reduções mais preocupantes nos rios Mamiá, em Coari, Tefé e Badajós. Todos cortam o estado do Amazonas.

Seca afeta atividades nos rios

Com a seca, diversas atividades – como o abastecimento humano e de animais, agricultura, piscicultura, transporte e geração de energia – são impactadas. Segundo o professor Humberto Barbosa, responsável pelo levantamento, esse fator prejudica todos os brasileiros.

Segundo o estudo, ao menos nove usinas hidrelétricas brasileiras podem ser afetadas pela redução do volume de águas:

  • Rio Jequitinhonha, que abriga a segunda maior barragem do Brasil, a da UHE Irapé;
  • No Rio Paranaíba está a UHE São Simão;
  • No Rio Paraná está instalada a UHE Porto Primavera, por exemplo.

A situação é ainda mais delicada no Rio São Francisco. Além de abastecer centenas de municípios, ele gera energia por meio de cinco usinas hidrelétricas – Sobradinho, Apolônio Sales, Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Xingó.

Problema internacional

O problema da seca nos rios também afeta países vizinhos. O lago natural Baía Grande, por exemplo, faz parte da bacia Amazônica e é dividido entre Brasil e Bolívia, onde é chamado de Laguna Marfil. O lago tem uma superfície de cerca de 100 km2, das quais 52% pertencem à Bolívia e 48% ao Brasil.

Na Bolívia, a área compõe uma unidade de conservação de manejo integrado. No Brasil, o acesso é controlado por fazendeiros, conforme os pesquisadores Denildo Costa, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), e Mauro Crema.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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