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SAÚDE

Saúde analisa 4 casos suspeitos de gripe aviária em humanos

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Brasil tem 4 casos suspeitos de gripe aviária em humanos
Reprodução/Pixabay

Brasil tem 4 casos suspeitos de gripe aviária em humanos

O governo anunciou nesta terça-feira (23) que está investigando quatro pacientes suspeitos de contaminação pela gripe aviária H5N1 no estado do Espírito Santo, enquanto outras 38 ocorrências foram descartadas.

O Ministério da Saúde informou que o Instituto Fiocruz vai analisar as amostras de sangue dos quatro casos. Dos 38 pacientes descartados, 34 são residentes no Espírito Santo, e quatro, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos pacientes negativados são funcionários do parque Fazendinha do Espírito Santo, onde foi encontrada uma ave contaminada.


Na segunda-feira (22), o Ministério da Agricultura e Pecuária decretou o estado de emergência zoossanitária por 180 dias em todo o país devido a oito casos de aves silvestres contaminadas no Espírito Santo e no Rio.

Para fortalecer a vigilância, será instituído um Centro de Operações de Emergência.

Entenda a doença

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a influenza aviária é uma doença viral e altamente contagiosa. Ela afeta diversas espécies de aves domésticas e silvestres, além de mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos e seres humanos.

Apesar de, anteriormente, não ter sido detectada no Brasil e ser “exótica”, a influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, segundo o Código Sanitário para os Animais Terrestres – OMSA.

Por conta dos vírus de influenza tipo A terem uma capacidade alta de mutação e adaptação a novos hospedeiros. A doença no homem é responsável por uma taxa de letalidade alta e, por conta disso, representa um alto risco para a população no mundo.

Os princiapais fatores que contribuem para transmissão da doença, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, são Aves migratórias/silvestres, Globalização e comércio internacional e Mercados/feiras de vendas de aves vivas.

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Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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