A diretora criativa da Mondepars e filha de Xuxa, Sasha Meneghel , falou sobre as consequências da exposição sofrida na infância e adolescência. “ Quando era criança, tinha muita ansiedade mesmo, num nível de sentir dor de barriga às vezes. Deixava de ir a lugares para não ser fotografada, quase surtava para ir ao shopping pensando em qual roupa ia usar, porque sabia que iam falar “, relembra em entrevista para a revista Glamour, divulgada na quinta-feira, 27.
Mas ela também conta que hoje, aos 25 anos, consegue filtrar melhor o que toda essa exposição resulta. “Agora, estou mais calejada. Aprendi a absorver o que é positivo, colocar em estantes separadas o que é expectativa dos outros, comentários”
Sasha ainda refletiu sobre como toda essa exposição afetou a forma como ela se via e que levava muito a sério as coisas que lia: “ Não entendia por que opinavam sem nem me conhecerem “, disse, acrescentando que a internet também intensificou esses sentimentos, levando ao desenvolvimento de distúrbios psicológicos.
“ Vivi uma fase em que não tinha tanto acesso à internet, mas o pouco que tive foi o suficiente para desenvolver, na época, distúrbio de imagem e bulimia. As pessoas têm que ter noção da força da palavra, principalmente sobre uma criança e adolescente, mas a internet segue [sendo] muito cruel “, conta.
Atualmente, Sasha é casada com o cantor João Figueiredo e passa férias no Japão , junto do marido.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.