MATO GROSSO
Sarau em homenagem a Cecília Meireles reúne magistrados e convidados em prol da cultura e arte
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2 meses atrásem
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oestenewsO Sarau contou com a participação de convidados especiais, que declamaram poesias de Cecília, a diretora-geral da Esmagis, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, os juízes Antônio Horário da Silva Neto, Bruno D’Oliveira Marques, Ester Belém Nunes, Flávia Catarina Oliveira de Amorim, Gonçalo Antunes de Barros Neto e Henriqueta Fernanda Lima, além das servidoras Dalila de Oliveira Matos e Carmen Lúcia Santos de Souza Salles. Também declaram, na oportunidade, os procuradores de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado e Antônio Sérgio Piedade, o promotor de Justiça Wesley Sanchez
Na oportunidade, também foram lançados cinco livros, de autoria dos seguintes magistrados: Agamenon Alcântara Moreno Junior (Direito Público e Consequencialismo Jurídico: fundamentos teóricos e aplicação prática); Alexandre Meinberg Ceroy (Drogas – Políticas Públicas e Contradições); Jamilson Haddad Campos (Violência doméstica contra a mulher: um olhar restaurativo e fraterno); Jeverson Luiz Quintieri (Tempo Razoável do Processo no Contexto da Violência Doméstica e Familiar); e Marcos Faleiros da Silva (Audiência de Custódia como Ferramenta de Enfrentamento à Tortura).
Segundo a desembargadora Helena Ramos, esse tipo de evento tem que fazer parte da vida do magistrado e da magistrada. “Estamos aqui para falar sobre a vida dela, sobre as poesias dela. Com isso, a gente chama o juiz para declamar e para estar em contato com esse tipo de educação”, pontuou a diretora, ao lembrar da importância do fomento à cultura e às artes para o aprimoramento pessoal de cada julgador.
O Sarau, que já virou uma tradição da Esmagis e contará com uma quinta edição em dezembro, registra a participação de autoridades de outras instituições do sistema de justiça, numa relação que desenvolve a amizade, companheirismo e amor ao próximo.
Presente ao evento, a defensora pública Rosana Leite Antunes de Barros elogiou a iniciativa. “Trazer cada vez mais a arte junto ao sistema de justiça e trazer também um momento de interação entre Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e toda a sociedade se perfaz de grande importância para mostrar que o sistema de justiça não está afastado de nada, de nenhum lugar, e, principalmente, deve estar de mãos dadas também com a arte.”
“Todos aqui escolhem um poema, declamam e fazem essa interação. É muito importante, acho que a literatura é fundamental na identidade cultural do povo”, complementou o diretor-geral da Fundação Escola Superior do Ministério Público de Mato Grosso (FESMP-MT), promotor de Justiça Wesley Sanchez Lacerda.
Entre uma performance e outra, os convidados puderam apreciar os quadros pintados pela juíza Ester Belém Nunes e conhecer de perto os livros escritos por magistrados que foram lançados durante o Sarau.
“Eu estou trazendo uma obra com uma visão mais ampliada sobre como tratar a questão da violência doméstica contra as mulheres e também reinserir o agressor no convívio da sociedade”, assinalou o juiz Jamilson Haddad Campos.
Seu primeiro livro, “Espectros”, foi lançado em 1919, mas foi com “Viagem” (1939) que alcançou reconhecimento nacional. Além da poesia, ela também escreveu contos, crônicas e literatura infantil.
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Imagem 1: fotografia colorida da desembargadora Helena Ramos sorrindo e com o microfone em mãos. Ela é uma mulher branca, de cabelos escuros, óculos de grau, que usa vestido preto e blazer branco. Imagem 2: fotografia colorida de uma sala ampla repleta de pessoas sentadas. Imagem 3: Fotografia colorida do desembargador Paulo da Cunha e da desembargadora Helena Ramos. Ele é um homem branco, de cabelos e bigodes brancos, que está em pé ao lado da desembargadora. Veste terno escuro, camisa rosa e gravata lilás. Ambos sorriem para a foto. Imagem 4: fotografia colorida do promotor Wesley Lacerda. Ele é um homem branco, de cabelos e barba grisalhos, que gesticula com as mãos. Usa camisa branca e calça escura. Imagem 5: fotografia colorida do juiz Alexandre Ceroy. Ele é um homem branco, calvo, que fala no púlpito. Usa terno escuro e camisa e gravata em tons de azul. Imagem 6: fotografia colorida de um dos quadros expostos no Sarau, ao lado de uma fotografia de Cecília Meireles.
Lígia Saito (com informações da TV.JUS)
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
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