O prefeito de São Sebastião (SP), Felipe Augusto, decretou luto oficial de sete dias a partir desta segunda-feira (20) por conta das tragédias causadas pelas fortes chuvas. O município é o mais atingido pelas tempestades no litoral norte paulista, e já registrou 35 óbitos .
“O Poder Público Municipal não pode deixar de manifestar seu profundo pesar, desolação e tristeza, prestando suas condolências aos familiares e amigos das pessoas vitimadas”, declarou o prefeito.
Mais cedo, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o governador Tarcísio de Freitas, o prefeito de São Sebastião chorou por conta da tregédia.
No momento, pelo menos 40 pessoas estão desaparecidas na cidade, e as buscas continuam. As fortes chuvas começaram ainda no sábado (18), destruindo ruas, avenidas, casas e comércios do litoral norte de SP.
Em toda a região, mais de 1,7 mil pessoas estão desalojadas . Em São Sebastião, os serviços de água, luz e telefonia estão comprometidos em razão de queda de postes, além do carreamento de sedimentos para estações de tratamento de água, comprometendo sua qualidade, informou a prefeitura.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.