Ricardo Salles (PL) negou se sentir traído por Valdemar Costa Neto , presidente do partido, depois da sigla sinalizar apoio à reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), enquanto Salles também pleiteava a vaga . Contudo, o deputado federal disse achar a atitude “deselegante, para dizer o mínimo”. Em entrevista ao UOL News, o ex-ministro afirmou que, apesar da falta de apoio, não pretende deixar o Partido Liberal.
“A bancada do PL foi feita majoritariamente com voto dos deputados bolsonaristas, com o voto da direita que ele [Valdemar Costa Neto] está menosprezando. Hoje, o PL tem um fundo partidário gigantesco de mais de R$ 1 bilhão graças à turma da direita” , disse Salles.
O deputado federal criticou o alinhamento com Ricardo Nunes, dizendo ser necessário “libertar São Paulo, que hoje é refém de problemas que aparelharam a máquina pública”.
“Não estou pensando nisso agora [deixar o partido]. Minha ideia era ser candidato pelo PL. Não acho correto termos feito esse esforço de entregar dezenas de milhões de reais para o partido e depois sair dele e concorrer por outra legenda. Essa questão não está sobre a mesa por enquanto. Vou aguardar para ver como se desenrola essa aliança do PL com Ricardo Nunes” , afirmou o deputado.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.