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MATO GROSSO

Saiba tudo que está sendo feito na MT-251, a Estrada de Chapada, que está interditada

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A MT-251 (Estrada de Chapada), na região do Portão do Inferno, está totalmente interditada, pois as condições climáticas não são favoráveis à liberação da pista:

1. A pista foi interditada na manhã de hoje, após uma vistoria realizada no local. Durante a madrugada choveu, encharcando o solo, o que tornou perigoso o trânsito no local;

2. O tráfego de veículo pode ocasionar abalo na estrutura, o que pode desencadear um deslizamento de terra e também prejudicar a estrutura do viaduto existente no trecho.; 3. Um laudo está sendo realizado, por um geólogo especialista, e deve ficar pronto até o fim do dia, onde trará a análise de como está a estrutura do entorno do viaduto por onde passam os veículos no Portão do Inferno;

4. Para conter o risco de deslizamento de terra, a Sinfra já adquiriu o material para fazer uma cortina de contenção no trecho, que já se encontra na região. Ainda não foi instalado, porque em Mato Grosso não há profissionais com essa capacitação. Está sendo viabilizada a contração de uma equipe de fora (São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais);

5. Profissionais da Sinfra estão permanentemente no local, junto com a Defesa Civil e Polícia Rodoviária Estadual fazendo o monitoramento do trecho;
6. A preocupação nesse momento é em manter a segurança da população;

7. Para solucionar o problema, já está em contratação a empresa que fará o projeto de engenharia para a construção de um túnel nas imediações;

8. Um grupo de trabalho, composto pela Vice Governadoria, Casa Civil, Sinfra, Sesp e Secom, acompanha constantemente a situação no Portão do Inferno. A Sinfra e a Defesa Civil do Estado realizam monitoramentos e vistorias constantes para avaliação das condições da rodovia. E, a Secom atualiza e orienta a população por meio dos canais oficiais do Governo de Mato Grosso;

9. Também foram tomadas as seguintes medidas:

– Instalação de câmeras, pluviômetros e sinalização no trecho do Portão do Inferno, e de letreiro luminoso na saída de Chapada dos Guimarães e na rotatória do Manso, informando a situação da pista;

– Monitoramento 24 horas pelo Ciosp e postos de orientação da Polícia Rodoviária Estadual;

– Proibição total de tráfego de veículos pesados e, quando possível, sistema pare e siga para carros e vans de até 16 passageiros, controlado pela PRE em cerca de 1,5 km antes do trecho do Portão do Inferno;

– O local ainda passou por poda de árvores e limpeza da pista.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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