Os atletas do Brasil que conquistaram medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024 também recebem uma premiação em dinheiro. O valor é pago pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Com quatro medalhas – um ouro, duas pratas e um bronze – Rebeca Andrade é a brasileira com maior premiação, somando R$ 826 mil.
Para esportes individuais, as premiações são de R$ 350 mil para o ouro, R$ 210 mil para a prata e R$ 140 mil para o bronze. Já para grupos de dois a seis atletas, os valores são R$ 700 mil para o ouro, R$ 420 mil para a prata e R$ 280 mil para o bronze. Para esportes coletivos com sete ou mais atletas, as premiações são de R$ 1,05 milhão para o ouro, R$ 630 mil para a prata e R$ 420 mil para o bronze.
A skatista Rayssa Leal recebeu R$ 140 mil pelo bronze conquistado no skate street, e cada ginasta da equipe que venceu o bronze somou R$ 56 mil. Campeã no judô, Beatriz Souza faturou R$ 350 mil pelo ouro, e R$ 42 mil pelo bronze por equipes, somando no total uma premiação de R$ 392 mil.
Top 5 dos atletas brasileiros
Rebeca Andrade (ginástica artística): R$ 826 mil (ouro + duas pratas individuais + bronze por equipes);
Beatriz Souza (judô): R$ 392 mil (ouro individual + bronze por equipes);
Willian Lima (judô): R$ 252 mil (prata individual + bronze por equipes);
Tatiana Weston-Webb (surfe): R$ 210 mil (prata individual);
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.