A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o documento World Population Prospects 2024, que faz projeções sobre a população mundial até o fim deste século. O relatório estima que muitos países já atingiram o pico populacional, enquanto outros seguem em crescimento em diferentes níveis. O planeta deverá atingir 10,3 bilhões de pessoas na década de 2080 e, depois, começará um declínio.
Essa dinâmica demográfica trará mudanças no que diz respeito aos países mais populosos. Índia e China seguirão na frente até 2100, mas a tendência é que a população chinesa caia para menos da metade da atual. Três nações em desenvolvimento, cuja taxa de fertilidade está em alta, deverão completar o Top 5.
Apesar do crescimento, o documento da ONU prevê um crescimento populacional 6% menor no planeta do que o estimado pela organização há dez anos. Isso representa 700 milhões de pessoas a menos.
Quais serão os países mais populosos do mundo em 2100?
Índia – 1,5 bilhão;
China – 634,45 milhões;
Paquistão – 510,5 milhões;
Nigéria – 476,64 milhões;
Rep. Congo – 429,23 milhões.
O relatório da ONU mostra que 63 países do mundo já atingiram o pico populacional, incluindo alguns dos mais ricos e populosos, como China, Alemanha, Japão e Rússia. A partir de agora, a estimativa é de que haja redução populacional naquelas nações nas próximas décadas, podendo chegar a um índice de 14% nos próximos trinta anos.
Alguns países poderão atenuar a queda da população com a imigração ou com a estrutura etária mais velha – as pessoas viverão mais. Por outro lado, em locais cuja taxa de fertilidade já é ultrabaixa, como é o caso da China, por exemplo, o mais provável é que isso contribua para que mais pessoas deixem o país.
Brasil deverá ter 40 milhões de habitantes a menos em 2100
O relatório da ONU mostra que a população brasileira continuará crescendo pelos próximos 20 anos. O pico populacional é estimado para 2042, quando o País deverá ter 219,28 milhões de habitantes Depois disso, começará uma trajetória de queda. Em 2100, a projeção é de que o Brasil tenha 163,3 milhões de habitantes.
Desse total projetado, os idosos representarão 1/3 da população. Nas próximas três décadas, a estimativa é de que o índice chegue a 18%. No ano passado, um estudo com base no Censo IBGE 2022 revelou que o percentual de pessoas com 65 anos ou mais no País já é de 10,9% da população.
O censo já havia mostrado que a população brasileira vem diminuindo seu ritmo de crescimento. A taxa média entre 2010 e 2022 ficou em 0,52%, pela primeira vez abaixo de 1% ao ano. Foi o menor crescimento populacional registrado ao longo da série histórica, iniciada em 1872.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.