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MUNDO

Saiba o que é o decreto de Conflito Armado Interno emitido no Equador

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Daniel Noboa, presidente eleito do Equador
Reprodução: Flickr

Daniel Noboa, presidente eleito do Equador

O Conflito Armado Interno foi instaurado no Equador após a fuga do líder da maior facção criminosa do país, o Fito. O presidente Daniel Noboa emitiu um decreto na terça-feira (9) declarando que s Forças Armadas devem “neutralizar” 22 grupos criminosos, que são agora considerados “organizações terroristas”.

O documento conjetura o “reconhecimento da existência de um conflito armado interno” e estabelece “a mobilização e intervenção das Forças Armadas e da Polícia Nacional no território nacional para garantir a soberania e a integridade territorial contra a criminalidade organizada transnacional, as organizações terroristas e os atores não Estatais beligerantes”.

Segundo o Conselho de Estado e de Segurança Pública do Equador, os terroristas são: Águillas, ÁguillasKiller, Ak47, Caballeros, ChoneKiller, Choneros, Corvicheros, Cuartel de las Feas, Cubanos, Fatales, Gánster, Kater Piler, Lagartos, Latin Kings, Los p.27, Los Tiburones, Mafia 18, Mafia Trébol, Oscuros, Patrones, R7 e Tiguerones.

Ainda, o decreto determina que as operações ocorram com base no Direito Internacional Humanitário e de modo que respeite os direitos humanos.

O Conflito Armado Interno se junta ao decreto de estado de exceção, declarado na segunda-feira . A medida impõe toque de recolher obrigatório de 23h às 5h à população por 60 dias, além de permitir que as Forças Armadas a se unam à polícia nas ruas.


Violência no Equador

A crise no país começou quando José Adolfo Macías Villamar, o Fito, líder da facção Los Chonero, fugiu da Prisão Regional de Guayaquil no domingo.

Horas depois, policiais foram sequestrados, ataques com explosivos nas ruas foram registrados, caos dentro dos presídios e ocorreu uma invasão ao canal de TV. Ademais, acasa do presidente do Tribunal Nacional foi incendiada.

“São dias extremamente difíceis porque […] a decisão importante é enfrentar essas ameaças com características terroristas”, afirmou o secretário de Comunicação do governo, Roberto Izurieta.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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