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SAÚDE

Saiba como iniciar a introdução alimentar do bebê

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Saiba como iniciar a introdução alimentar do bebê
Redação EdiCase

Saiba como iniciar a introdução alimentar do bebê

O leite materno é o melhor e o mais recomendado ao bebê. Depois dos 6 meses, entretanto, os pais podem começar a inserir, na rotina da criança, outros tipos de alimentos. “A partir desta idade, somente o leite materno não supre todas as necessidades nutricionais, sendo necessário ser complementado com novos alimentos, mas não substituído. Por isso, a alimentação nesta fase é denominada complementar”, explica a professora na área de Nutrição, Flávia da Silva Santos.

Como deve ser a alimentação

Quase todos os grupos alimentares podem compor a alimentação complementar . “Deve conter nutrientes que complementem o leite materno, como arroz, raízes, feijão, carnes, ovos, frutas e verduras. Ela não deve conter clara de ovo, mel, produtos industrializados, sal, açúcar e óleo adicional”, recomenda a nutricionista Andressa Roehrig Volpe.

Deve-se evitar também leite de vaca e seus derivados, soja, aveia, oleaginosas (amendoim, amêndoas, nozes etc.), chocolate, peixe, frutos do mar. Alimentos de difícil mastigação também são proibidos, como pipoca, amendoim etc.

Preparação dos alimentos

Além dos alimentos de qualidade, é necessário se atentar ao preparo das refeições. “A alimentação complementar deve ser preparada separadamente, com temperos naturais (alho, cebola, tomate etc.) e pouco sal”, explica a professora Flávia da Silva Santos.

Segundo ela, a comida não deve ser batida no liquidificador, mas amassada com um garfo, “para estimular na criança a aprendizagem da mastigação. As carnes devem ser bem cozidas e bem desfiadas. O ideal é que seja preparada diariamente, estando sempre fresca”, acrescenta.

Cuidados com temperos

Andressa Roehrig Volpe chama a atenção ao uso dos temperos: “Recomenda-se a utilização de temperos leves e naturais, mas não em excesso. Os temperos que poderão ser utilizados são: coentro, salsa, cebola, cebolinha, alho, tomate e hortelã”, indica.

Ofereça os alimentos mais de uma vez

A introdução alimentar não é uma tarefa fácil, pode levar um tempo até a criança se acostumar com os novos sabores. “Vale lembrar que ela deve ser apresentada aos alimentos mais de uma vez, até chegarmos à conclusão de que ela realmente não aceita ou não gosta deste alimento”, aconselha Andressa Roehrig Volpe.  

Função dos alimentos

A nutricionista Andressa Roehrig Volpe explica o papel dos alimentos para o desenvolvimento do bebê. Veja:

  • Raízes e arroz: são responsáveis pelo fornecimento de energia para a realização de funções vitais, bem como para o crescimento linear e de músculos, pois os carboidratos são nutrientes energéticos;
  • Carnes: são fonte de proteínas , os alimentos construtores que são responsáveis por toda a estrutura da criança (músculos, ossos, pele, cabelo). As proteínas também desempenham papel fundamental no sistema de defesa do organismo da criança, visto que todas as células de defesa são proteínas;
  • Verduras e frutas: são fontes de vitaminas e minerais, os chamados nutrientes reguladores, que acabam contribuindo com todas as reações químicas que ocorrem no organismo das crianças, como a digestão, a respiração e o raciocínio.

Fonte: IG SAÚDE

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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