Nesta quarta-feira (31), os Jogos Olímpicos de Paris entraram no quinto dia de competição, e alguns atletas de Brasília já estrearam. A capital federal conta com oito representantes em diversas modalidades.
No futebol feminino, Gabrielle Jordão, atacante do Corinthians, está representando Brasília. A seleção já disputou duas partidas, vencendo a Nigéria por 1×0, mas sofrendo uma virada contra o Japão, com um placar de 2×1. Nesta quarta-feira (31), a equipe enfrenta a Espanha em um jogo que precisa ser vencido para continuar sonhando com a próxima fase.
Kelly Rosa, no handebol feminino, e Gui Santos, no basquete masculino, também estão representando a capital. A seleção de handebol começou bem ao vencer a Espanha, mas sofreu derrotas para Hungria e França. Na quinta-feira (1º), enfrenta a Holanda, precisando de uma vitória para seguir na competição. No basquete, o Brasil começou com duas derrotas contra França e Alemanha. A equipe enfrenta o Japão na sexta-feira (2) e precisa vencer para manter as chances de avançar para a próxima fase.
Os judocas brasilienses Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros competiram na terça-feira (30). Ambos foram eliminados nas oitavas de final, depois de vencerem a primeira luta.
Felipe Gustavo, skatista criado no Guará, disputou sua prova na segunda-feira (29). O atleta conseguiu acertar apenas uma manobra na fase de best tricks, e terminou a competição na 15ª posição.
Ainda há esperança de medalhas para Brasília na marcha atlética, com Gabriela de Souza e Caio Bonfim . As provas dos 20 km serão disputadas na madrugada desta quinta-feira (1º), com a prova masculina às 2h30 e a feminina às 4h20, horário de Brasília.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.