A chamada Super Lua Azul, a maior e mais brilhante lua cheia do ano de 2023, acontecerá nesta quarta-feira (30), a partir das 22h35 pelo horário de Brasília, e deve durar a noite toda, sendo visível a olho nu em todo o planeta. A próxima superlua azul, de acordo com as estimativas da Nasa, só acontecerá no ano de 2032.
Apesar do nome popular do fenômeno, o satélite natural da Terra não ficará de fato azul, mas estará maior e mais brilhante, devido à aproximação com o nosso planeta.Em regiões em que o céu estiver nublado, a visibilidade do fenômeno pode ser difícil. Para ajudar nesses casos, o canal do YouTube “The Virtual Telescope Project” , fundado pelo astrofísico Gianluca Masi, transmitirá o fenômeno ao vivo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.