Nikolai Patrushev, secretário do COnselho de Segurança russo, disse que apesar de questionar a possibilidade de recuperar o drone, essa ação deve ser realizada. “E certamente trabalharemos nisso. Espero, claro, com sucesso”, ressaltou em entrevista ao canal TV Rossiya-1.
“Quanto ao drone, os americanos continuam dizendo que não estão participando de operações militares. Esta é a última confirmação de que eles estão participando diretamente dessas atividades na guerra”, disse Nikolai.
Outra autoridade russa que se pronunciou nesta quarta-feira foi Anatoly Antonov, embaixador do país nos Estados Unidos. Em comunicado divulgado via Telegram, ele afirmou que “qualquer ação com o uso de armamento dos Estados Unidos” é vista como hostil.
“Nós presumimos que os Estados Unidos se abstenham de mais especulações na mídia e interrompam os voos perto das fronteiras russas”, escreveu. “A Rússia não busca o confronto e segue apostando em uma cooperação pragmática no interesse das populações de nossos países.”
A operação militar russa enviou dois jatos para a interceptação do drone, que segundo o Kremilin atua como ‘espião americano’. Militares americanos afirmam que por diversas vezes os caças russos despejaram combustível no drone MQ-9 além de sobrevoarem na frente da aeronave não tripulada, efetuando ‘manobras inseguras’.