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Rússia prende suspeita de participar de explosão que matou blogueiro

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Trepova foi presa pelas forças de segurança russas
Ansa

Trepova foi presa pelas forças de segurança russas

Os serviços de segurança da Rússia prenderam nesta segunda-feira (3) a ativista antiguerra Darya Trepova , acusada por Moscou de entregar um presente com uma bomba durante um evento em um bar de São Petersburgo neste domingo (2).

No ataque, o blogueiro pró-Vladimir Putin Maksim Fomin, conhecido profissionalmente como Vladlen Tatarsky, 40 anos, morreu e outras 10 pessoas ficaram feridas com gravidade.

Segundo a mídia estatal russa, Trepova entregou uma estatueta com os explosivos para os apresentadores de um debate. O governo ainda acusou a Ucrânia e a fundação contra a corrupção do opositor Alexey Navalny de estarem por trás do ataque .

Nesta segunda, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ironizou as acusações do Kremlin , dizendo que “não pensa no que está acontecendo em São Petersburgo ou em Moscou porque quem tem que pensar nisso é a Rússia “. “Eu só estou pensando no meu país”, disse ainda conforme agência Ukrinform .

Já o sócio de Navalny, Ivan Zhdanov, rejeitou as acusações das autoridades russas e disse que “obviamente, a fundação não está envolvida”. Segundo o russo, a impressão é que o governo Putin “quer aumentar a pena” do opositor – que está preso desde o início do ano passado — e que parece que o Kremlin “não quer só um inimigo absoluto externo, na forma da Ucrânia, mas também de um interno sob a forma da equipe de Navalny”.

Também hoje, o fundador da milícia paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, confirmou que é o proprietário do bar atingido pelo ataque , em uma entrevista à agência Tass, mas não quis acusar Kiev pela ação.

“Eu cedi o bar para o movimento patriótico Cyber Front Z e ali eles fizeram vários seminários. Muito provavelmente, essa tragédia aconteceu em um seminário. Todavia, eu não vou acusar o regime de Kiev por essas ações. Acredito que esteja em atuação um grupo de radicais que dificilmente teria ligações com o governo ucraniano, digamos assim”, acrescentou.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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