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MUNDO

Rússia, Egito e outros países condenam assassinato de líder do Hamas: “Inaceitável”

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Ismail Haniyeh tinha 62 anos
Reprodução: commons

Ismail Haniyeh tinha 62 anos

A Rússia, o Egito e a Turquia condenaram o ataque que levou à morte do líder político do Hamas Ismail Haniyeh nesta quarta-feira (31).

O governo russo denunciou o “assassinato político inaceitável” do chefe do Hamas.

“Este é um assassinato político absolutamente inaceitável e levará a uma maior escalada de tensões”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, citado pela RIA.

“Atacar Ismail Haniyeh é um crime terrorista hediondo e uma violação flagrante de leis e valores ideais”, complementou.

“Assassinato vergonhoso”, diz governo turco

Em um comunicado do ministério das Relações Exteriores, o governo turco classificou o ataque contra o aliado como um “assassinato vergonhoso”.

“Condenamos o assassinato do líder do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, em um vergonhoso assassinato em Teerã,” disse o ministério, acrescentando que “este ataque também visa expandir a guerra de Gaza para uma dimensão regional”.

Governo egípcio também condena o ataque

Em comunicado, o governo egípcio afirmou que o episódio expressa “a falta de vontade política de Israel para frear os conflitos regionais”.

A nota também afirma que o caso dificulta as negociações por um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que o Egito participa como negociador ao lado do Catar e dos Estados Unidos.

Ataque

Haniyeh foi morto horas depois da posse do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian , no Teerã, segundo comunicado do Hamas. O governo iraniano acusa Israel de ter assassinado o líder do grupo extremista.

“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados,” disse um comunicado no site de notícias Sepah do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.

Israel ainda não se manifestou.

Veja fotos de Ismail Haniyeh

Ismail Haniyeh Reprodução: governo da Rússia

Ismail Haniyeh Reprodução: governo da Rússia

Ismail Haniyeh Reprodução

Ismail Haniyeh Reprodução

Ismail Haniyeh Reprodução

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Ismail Haniyeh Reprodução

Ismail Haniyeh Reprodução

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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