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Rússia diz ter provas de que a Ucrânia está ligada ao ataque em Moscou

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Centro comercial na Rússia foi atacado por homens armados. Atentado matou 143 pessoas nos arredores de Moscou
Reprodução/TASS

Centro comercial na Rússia foi atacado por homens armados. Atentado matou 143 pessoas nos arredores de Moscou

Investigadores russos disseram, nesta quinta-feira (28), que têm provas de que os autores do atentado a uma casa de shows de Moscou, no último dia 22, que deixou mais de 140 mortos , tinham “vínculos com os nacionalistas ucranianos” e receberam “importantes” somas de dinheiro da Ucrânia.

O ataque no Crocus City Hall foi reivindicado pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) , mas as autoridades russas insistem há vários dias em um suposto envolvimento da Ucrânia. Kiev, em contrapartida, rejeita qualquer relação com o atentado. As informações são da AFP.

“O trabalho realizado com os terroristas detidos, a perícia nos dispositivos técnicos que levavam e a análise das transações financeiras permitiram obter provas de seus vínculos com os nacionalistas ucranianos”, declarou o Comitê de Investigação da Rússia, no Telegram.

O órgão, encarregado das principais investigações criminais no país, afirma que quatro agressores receberam “importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia, que usaram para preparar o crime”.

Os investigadores informaram ainda a prisão de um novo suspeito, a quem acusam de ter participado do financiamento do ataque. Agora, 12 pessoas já fora detidas acusadas de participação no ataque, incluindo os quatro supostos atiradores. Oito foram acusados criminalmente e colocados em prisão preventiva.

O ataque

O atentado, na última sexta-feira (22), ocorreu antes de uma apresentação do grupo de rock russo Piknik, em uma das salas da casa de shows Crocus City Hall, localizada em Krasnogorsk, no subúrbio de Moscou.

Os atiradores abriram fogo no local com armas automáticas e depois incendiaram o edifício. O atentado deixou pelo menos 143 mortos e 360 feridos, incluindo crianças, e já é considerado o mais letal em 20 anos na Rússia. É estimado que 95 pessoas seguem desaparecidas.


Segundo Vladimir Putin, o presidente russo, os quatro responsáveis pelos disparos foram detidos em Bryansk, a cerca de 390 km de carro de Moscou, quando tentavam fugir para a Ucrânia.

O chefe do serviço de segurança da Rússia (FSB), Alexander Bortnikov, assegurou que os serviços secretos ucraniano e de países ocidentais haviam “facilitado” o atentado. A Ucrânia nega categoricamente qualquer envolvimento e acusa Moscou de querer “colocar a culpa” em Kiev.

Os Estados Unidos afirmaram que alertaram a Rússia em março sobre a possibilidade de um atentado terrorista contra grandes concentrações de pessoas em Moscou.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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