Segundo o Comitê de Investigação (SK), as identidades de todas as 10 vítimas que morreram no episódio foram estabelecidas e correspondiam às da lista de passageiros do voo. Conforme o SK, as investigações criminais sobre o caso continuam.
“Os testes genéticos moleculares foram concluídos”, afirmou em comunicado. “De acordo com os resultados, foram apuradas as identidades de todos os 10 mortos e correspondem à lista publicada no manifesto de voo.”
Entre as vítimas estavam figuras importantes do Grupo Wagner, entre elas, Dmitry Utkin, que administrou as operações militares dos mercenários, e outros integrantes, como Valery Chekalov, Sergei Propustin, Yevgeny Makaryan, Alexander Totmin e Nikolay Matuseyev.
“Alegações contra o Kremlin são ‘mentiras completas'”, afirmou Peskov a jornalistas. Na ocasião, o porta-voz disse que havia “muita especulação” em torno da queda do avião e da “morte trágica” dos passageiros a bordo.
Nenhum dos membros do Grupo Wagner que participaram da rebelião será alvo de perseguição criminal. Os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.
Na ocasião, também foi acordado que Prigozhin se exilasse em Belarus, país aliado de Moscou, e deixar o front na Ucrânia e em São Petersburgo.