O Ministério da Defesa da Rússia informou, nesta terça-feira (30), que suas tropas avançaram pelo leste da Ucrânia . De acordo com o comunicado, o Exército russo tomou um vilarejo estratégico em Donetsk, “conquistando melhores posições na região de Kharkiv e repelindo uma série de ataques ucranianos”.
A conquista acontece dois meses depois do presidente Vladimir Putin exigir que suas tropas intensificassem os avanços na Ucrânia, em fevereiro deste ano. Na ocasião, o líder russo comemorava a queda da cidade de Avdiivka, onde os militares ucranianos foram forçados a fugir de forma caótica – a Ucrânia nega a versão e afirma que optou por se retirar da região.
Desde o ano passado, a Rússia passou acumular mais vitórias sobre a Ucrânia. Atualmente, o maior país da Europa controla cerca de 18% do território ucraniano, principalmente no leste e no sul.
Nesta terça-feira, a Rússia também informou que derrotou as tropas ucranianas nas áreas de Synkivka, em Kharkiv. Segundo o governo russo, o Exército também acumulou vitórias em vários outros pontos ao longo da linha de frente, além de ter atingido oficinas de drones ucranianos.
O Ministério da Defesa russo diz que “alcançará todos os seus objetivos” no que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, partes da qual Moscou agora diz considerar como território russo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.