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MUNDO

Rússia afirma que Terceira Guerra Mundial não seria só na Europa, em recado aos EUA

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Sergey Lavrov Ministro das Relações Exteriores da Rússia
Reprodução/Flickr

Sergey Lavrov Ministro das Relações Exteriores da Rússia

Em um recado aos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que uma eventual Terceira Guerra Mundial não se restringiria a Europa e que o Ocidente está “brincando com fogo” ao escalar a guerra da Ucrânia.

Segundo o ministro, o Ocidente está “pedindo por confusão” ao considerar os pedidos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de usar armas de aliados estrangeiros contra o território russo.

“Os americanos associam inequivocamente as conversas sobre a Terceira Guerra Mundial como algo que, Deus nos livre, se acontecer, afetará exclusivamente a Europa”, disse.

No mesmo discurso, Lavrov voltou a mencionar que a Rússia pode usar armas nucleares em casos em que a existência do país esteja sob ameaça, reforçando uma posição do país assumida desde 2020.

Atualmente, a Ucrânia está conduzindo ataques na região russa de Kursk, com o objetivo declarado de criar uma zona de proteção para evitar futuros ataques da Rússia através da fronteira. A operação, que começou no dia 6 de agosto, já resultou na tomada de controle de mais de 80 vilarejos em uma área de aproximadamente 1.150 km². Essa ação é considerada a maior invasão em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.

Nos últimos dias, o presidente ucraniano Zelensky tem enfatizado a importância de que os aliados autorizem o uso de armas contra a Rússia. Atualmente, a Ucrânia só tem permissão de seus parceiros para utilizar armas estrangeiras exclusivamente na defesa de seu território.

“Por enquanto, não podemos usar todas as armas à nossa disposição e eliminar os terroristas russos onde eles estão. Bases militares russas, campos de aviação, logística e outras instalações militares são alvos legítimos para nossas forças de defesa”, afirmou, adicionando que a operação em Kursk comprova de que as ameaças de retaliação da Rússia são apenas blefes.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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