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MUNDO

Rússia acusa Ucrânia de “terrorismo” após ataque de drone na cidade

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A Rússia acusou Kiev de “terrorismo”, dizendo que dois drones ucranianos danificaram edifícios em Moscou, incluindo um perto da sede do Ministério da Defesa, nesta segunda-feira (24), um dia depois que a Ucrânia prometeu vingança pelos ataques russos em Odessa.

Ninguém ficou ferido no ataque, mas um de seus alvos – perto do prédio de Moscou onde os militares russos realizam briefings sobre o que chamam de “operação militar especial” – desferiu um golpe simbólico e destacou o alcance de tais drones.

Vias próximas foram temporariamente fechadas, janelas dos dois últimos andares de um prédio de escritórios atingido pelo segundo drone em outro distrito de Moscou foram estouradas e destroços foram espalhados pelo chão, disse um repórter da Reuters que viu as consequências do incidente.

“Eu estava dormindo e fui acordada por uma explosão, tudo começou a tremer”, disse Polina, uma jovem que mora perto do prédio, à Reuters.

O Kremlin afirmou que os drones foram “neutralizados” e prometeu continuar com sua operação na Ucrânia e cumprir todos os objetivos do que a Ucrânia diz ser uma brutal guerra de conquista.

O ataque de drones, embora não seja grave em termos de custo ou danos humanos, foi o de maior repercussão desde que dois drones atingiram o Kremlin em maio.

Uma série de 17 drones também lançou ataques durante a noite na Crimeia, que a Rússia anexou da Ucrânia em 2014, disse o Ministério da Defesa da Rússia, acrescentando que usou equipamento antidrone e defesas aéreas para derrubá-los. O chefe da Crimeia instalado pela Rússia disse que um depósito de munição foi atingido e um prédio residencial danificado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que raramente comenta sobre ataques dentro da Rússia ou em território controlado pela Rússia, prometeu no domingo o que chamou de “uma retaliação aos terroristas russos por Odessa”.

Isso foi uma referência aos dias de ataques de mísseis russos contra alvos na cidade portuária, que Moscou diz ser uma vingança por um ataque ucraniano na semana passada contra a ponte da Crimeia, que matou os pais de uma menina de 14 anos.

“Hoje à noite drones atacaram a capital dos orcs e a Crimeia”, disse o vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov, usando um termo pejorativo que alguns ucranianos usam para os russos. “A guerra eletrônica e a defesa aérea já são menos capazes de defender os céus dos ocupantes.”

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que suas forças usaram equipamentos rádio eletrônicos para derrubar os dois drones ucranianos, forçando-os a cair, frustrando assim o que chamou de uma tentativa de “ataque terrorista”.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse ao canal de TV RTVI que a Ucrânia era culpada do que chamou de “um ato de terrorismo internacional”.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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