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Rússia: 60 pessoas são presas ao tentar ‘cercar’ judeus em aeroporto

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Manifestantes tentaram barrar entrada de israelenses em aeroporto do Daguestão
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Manifestantes tentaram barrar entrada de israelenses em aeroporto do Daguestão

Sessenta pessoas foram presas neste domingo (29) no aeroporto de Makhachkala , capital da república russa do Daguestão, de maioria muçulmana, ao tentar realizar um ‘cerco’ contra judeus e israelenses que chegavam num voo vindo de Israel.

A multidão entrou no aeroporto em meio às tensões entre Israel e o grupo armado palestino Hamas, que já deixaram mais de 9 mil mortos, sendo 8 mil do lado palestino.

O Ministério do Interior russo informou que nove policiais ficaram feridos na ação, sendo que dois precisaram ser hospitalizados.

“Mais de 150 participantes dos tumultos foram identificados, e 60 foram detidos”, acrescentou o comunicado do serviço de imprensa do ministério. “Atualmente, o aeroporto está sob o controle das autoridades”.

Dezenas de manifestantes invadiram as instalações do aeroporto, interrompendo as operações e provocando um aumento nas tensões locais. Eles

As forças de segurança locais responderam rapidamente para conter os protestos, resultando no fechamento temporário do aeroporto até o dia 6 de novembro.

A ação das autoridades permitiu que as operações fossem normalizadas, e a ordem foi restaurada nas dependências do aeroporto.

O governo do Daguestão emitiu um comunicado pedindo que os manifestantes encerrassem as “ações ilegais” e respeitassem as leis do país. As forças de segurança reforçaram sua presença no local e retomaram o controle da situação.

A situação gerou preocupações internacionais, especialmente em Israel, que expressou sua inquietação diante dos eventos no Daguestão.

As autoridades israelenses pediram às autoridades russas que tomassem medidas para proteger os cidadãos israelenses e judeus na região.

A Rússia, por sua vez, anunciou a abertura de uma investigação criminal para identificar e deter os manifestantes envolvidos nos conflitos.

As repúblicas do Daguestão e da Chechênia, ambas situadas no Cáucaso russo, têm populações majoritariamente muçulmanas e têm sido historicamente voláteis.

A comunidade judaica local está em discussão sobre a possibilidade de deixar a área devido ao crescente clima de tensão.

ocuparam o teto do terminal, invadiram a pista e tentaram controlar os veículos que deixavam o aeroporto.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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