De acordo com a procuradoria de Moscou, “o tribunal condenou Ovsyannikova a oito anos e seis meses de prisão, a serem cumpridos numa colônia penal de regime geral”.
Marina, no entanto, não compareceu à sentença e fugiu da Rússia no ano passado, após escapar da prisão domiciliar com sua filha de 11 anos, em direção à Europa. A “fuga” se deu duas semanas após as autoridades russas colocarem o nome da mulher na lista de procurados, sugerindo que ela estaria foragida.
Antes da sentença que a condenou, Marina disse que as acusações contra ela são “absurdas e com motivação política”. “Eles decidiram me açoitar por não ter medo e por chamar as coisas pelos seus nomes”, disse ela nessa terça (3).
“Claro, não admito minha culpa. E não nego nenhuma de minhas palavras. Fiz uma escolha moral muito difícil, mas a única correta em minha vida, e já paguei um preço alto o suficiente por isso”, acrescentou Marina.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.