Uma equipe de arqueólogos descobriu as ruínas de um antigo jardim de 2 mil anos que pertenceu ao Imperador Romano Calígula em Roma, na Itália, perto do Vaticano.
A equipe identificou as ruínas durante a construção de uma área para pedestres em Piazza Pia, que deve ser inaugurada no Ano Jubilar do Vaticano em 2025, quando é aguardado muitos turistas para a cidade.
Os arqueólogos descobriram, de início, uma instalação que remontava a uma lavanderia de 1.700 anos – mas após realocarem as ruínas, descobriram um vasto jardim na margem direita do rio Tibre.
A identificação do imperador Calígula se deu após a equipe encontrar um cano de água de chumbo estampado com o seu nome oficial: “C(ai) Csaris Aug(usti) Germanici” (César Augusto Germânico).
Em comunicado, o Ministério da Cultura da Itália explicou que existiram outras descobertas anteriores na área, como canos marcados com o nome de Júlia Augusta (Lívia Drusila). Isso indica a área foi inicialmente herdada por Germânico, depois transferida para sua esposa Agripina, a Velha, e finalmente para seu filho Calígula.
O imperador Calígula marcou um período conturbado da história romana. Conhecido por suas extravagâncias e tiranias, governou o Império de 37 a 41 d.C. A história conta que ele se enlouqueceu e foi assassinado pela sua própria Guarda Pretoriana.
Apesar da descoberta, a obra de construção na Piazza Pia segue o cronograma e deve ser finalizada até dezembro de 2024. Após a conclusão, os restos da antiga lavanderia romana serão exibidos próximo ao Castel Sant’Angelo.
Veja fotos:
Cano de água com o nome oficial do imperador Calígula inscrito: C(ai) Cæsaris Aug(usti) Germanici Reprodução/Ministério da Cultura da Itála
Jardim do Imperador romano Calígula Reprodução/Ministério da Cultura da Itála
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.